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Para evitar rebaixamento, Santa precisa superar piores saldos de gols da década no Arruda

Dos 16 jogos no Arruda na temporada 2021, foram 15 gols marcados 17 sofridos

Roberto Fernandes, técnico do Santa CruzRoberto Fernandes, técnico do Santa Cruz - Foto: Rafael Melo/Santa Cruz FC

A missão é complicada, mas ainda não é impossível. Após a vitória diante do Floresta, no último sábado (7), o Santa Cruz viu a luz no fim do túnel um pouco mais forte e passa a acreditar ainda mais nas possibilidades de escapar do rebaixamento à Série D. Para garantir a permanência, no entanto, é preciso vencer cinco dos próximos sete jogos. Desses, quatro são em casa, no Arruda. Para poder alcançar a permanência, fazer valer o mando e vencer as quatro partidas no José do Rêgo Maciel é algo fundamental para o Santa Cruz, mas, para isso, é preciso superar a atual marca e chegar próximo dos piores saldos de gols em casa na década.

Hoje, a marca passa longe de agradar o torcedor. Dos 16 jogos no Arruda na temporada 2021, foram 15 gols marcados 17 sofridos, em meio às disputas do Campeonato Pernambucano, Copa do Nordeste (fase classificatória e final) e Série C. O retrospecto caminha para se tornar o pior da década.

A pior marca do Tricolor no Arruda é a da temporada 2016, ano de conquista do estadual e da Copa do Nordeste, mas manchado pelo rebaixamento para a Série B. Em 36 jogos, foram marcados 53 gols e 44 sofridos, fechando um saldo positivo de apenas nove gols. 

Para chegar à pior marca dos últimos dez anos, o Santa Cruz precisa marcar pelo menos 11 tentos nos próximos quatro jogos, uma média de 2,75 gols por partida. 

Confira as marcas de gols marcados e sofridos nos últimos 10 anos pelo Santa Cruz no Arruda:

2011: 30 marcados e 18 sofridos (22 jogos, saldo +12)
2012: 52 marcados e 20 sofridos (23 jogos, saldo +32)
2013: 43 marcados e 15 sofridos (27 jogos, saldo +28)
2014: 65 marcados e 28 sofridos (34 jogos, saldo +37)
2015: 45 marcados e 19 sofridos (26 jogos, saldo +26)
2016: 53 marcados e 44 sofridos (36 jogos, saldo +9)
2017: 43 marcados e 30 sofridos (32 jogos, saldo +13)
2018: 30 marcados e 16 sofridos (19 jogos, saldo +14)
2019: 39 marcados e 21 sofridos (22 jogos, saldo +18)
2020: 42 marcados e 18 sofridos (21 jogos, saldo +24)

 

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