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Para viabilizar nova receita, Santa planeja instalar 30 mil cadeiras no Arruda

João Caixeiro, diretor da comissão Patrimonial do Tricolor, diz que o clube precisa se adequar às novas realidades

Estádio do Arruda passa por reformasEstádio do Arruda passa por reformas - Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

Pintura da arquibancada, troca do gramado, obras nos vestiários. As críticas da torcida e adversários levaram a diretoria do Santa Cruz tomar providências para desenvolver uma nova cara ao Arruda. E a revitalização da casa tricolor não vai parar por aí. O próximo passo consiste na implantação de 30 mil cadeiras no anel inferior do estádio. Idealizado pela Comissão Patrimonial do clube, o projeto tem previsão para sair do papel ainda neste ano. No momento, a intenção é arrecadar fundos através da venda dos assentos e aplicar nas estruturas do estádio.

De acordo com João Caixero, diretor da comissão Patrimonial do clube, era necessário criar mais uma via de receita para viabilizar a modernização. “Nós não temos recursos, a não ser em dias de jogos, com aluguel de cadeira, venda de cadeira e venda de camarote. Isso aí não é suficiente para modernizar o estádio, dar o aparelhamento que ele tanto precisa. Então criamos a ideia junto com a empresa FutebolCard, já contratada, que tem um contrato assinado pela diretoria Executiva e pela comissão Patrimonial de venda de 30 mil cadeiras no anel inferior, onde toda essa receita vai ser destinada à reestruturação do estádio, abertura de novos portões, novos acessos”, justificou.

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Representantes da empresa já estão no Recife para agilizar as tratativas e definir modelos de contrato e formas de pagamento. Algumas ideias estão em curso, como a possibilidade do proprietário deixar o assento livre para outra pessoa no caso de desistência em um jogo específico e receber um valor. “Serão preços bastante acessíveis para que o torcedor tenha oportunidade de adquirir sua cadeira. Com um atrativo muito interessante, porque se ele não vier ao jogo, ele pode liberar a cadeira pra ser alugada, recebendo um percentual desse aluguel”, destacou o diretor. A expectativa é apresentar proposta mais detalhada até o fim do mês.

Caixero apontou que o Tricolor tem buscado novas maneiras para se adequar às novas realidades do futebol. “A gente está em busca de receitas paralelas para dar continuidade do trabalho que vem sendo feito no estádio para o seu melhor equipamento para o futebol profissional. Nós não temos receitas suficientes em forma de arrecadação de bilheteria , então nós temos que criar um objetivo de venda, aí veio as cadeiras, pra você conseguir uma receita compatível com o investimento que deverá ser feito no estádio.”, disse.

Questionado sobre alguma meta de faturamento neste primeiro ano, o diretor explicou que deve haver conforme a precificação definida e a procura dos sócios e não-sócios. “Isso vai depender muito do preço que vamos colocar. O estudo está sendo feito, evidentemente que não podemos colocar 30 mil cadeira de uma vez só, porque o investimento é muito alto. Mas nós esperamos, de acordo com a venda e o interesse do torcedor, nós vamos vendendo e colocando a cadeira. Vamos supor que façamos com 500 interessados, já vamos comprar 500 cadeiras e alocá-las”, finalizou.

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