Futebol

Pódio inédito, recorde e bronzes marcam domingo do Brasil na Paralimpíada de Paris

Galgani, no tiro esportivo, fez o Brasil subir ao pódio pela primeira vez na modalidade

Revezamento do Brasil com o bronze no 4x100m livre misto S14Revezamento do Brasil com o bronze no 4x100m livre misto S14 - Foto: Alexandre Schneider/CPB

Potência no esporte paralímpico, o Brasil tem histórico vencedor em muitas modalidades. Porém, neste domingo (1º) viveu algo inédito. Nos Jogos Paralímpicos de Paris, enfim, veio a primeira medalha do tiro esportivo brasileiro, obra de Alexandre Galgani, que foi prata na prova R5 carabina de ar 10 metros posição deitado misto. O País ainda alcançou a marca de 400 medalhas na história do evento.

Galgani é atleta da classe SH2, para atiradores de carabina que necessitam de suporte para a arma. O paulista de 41 anos somou 254,2 pontos, ficando atrás do francês Tanguy de la Forest (255,4). O japonês Mika Mizuta completou o pódio, com 232,1 pontos.

O tiro esportivo faz parte do programa paralímpico desde os Jogos de Toronto, em 1976. No entanto, em Paris, o Brasil faz apenas sua sexta participação na modalidade na história. Alexandre Galgani, que entrou para o esporte em 2013, está em sua terceira edição de Jogos Paralímpicos na carreira.

Mais medalhas

O Brasil conquistou a medalha de bronze no revezamento 4x100m livre misto da classe S14 (para atletas com deficiências intelectuais). Ana Karolina Soares, Arthur Xavier, Beatriz Carneiro e Gabriel Bandeira formaram a equipe. A Grã-Bretanha ficou com o ouro e a Austrália levou a prata.

A nadadora Lídia Cruz conquistou a medalha de bronze na prova dos 150m medley da classe SM4 (para atletas com deficiência física significativa). O ouro ficou com a alemã Tanja Scholz e a prata foi de Nataliia Butkova dos Atletas Neutros.

Já André Rocha foi bronze no lançamento de disco F52. O italiano Rigivan Ganeshamoorthy levou o ouro, enquanto Aigars Apinis, da Letônia, garantiu a prata.

Vencedor de dois ouros nas piscinas parisienses, Gabrielzinho nadou a eliminatória dos 150 metros medley com atletas das classes S1, S2 e S3 (variados graus de comprometimento físico-motor) e, mesmo ainda não valendo medalha, registrou o novo recorde mundial da classe S2, com o tempo de 3min15s06. Ele baixou a própria marca anterior em quase nove segundos (3min23s83).

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