Futebol

Bruno Pivetti evita fazer projeções na Série C e prega competitividade

Em 13º lugar, com oito pontos, o Náutico corre risco de entrar na zona de rebaixamento na rodada que vem

Bruno Pivetti, técnico do NáuticoBruno Pivetti, técnico do Náutico - Foto: Gabriel França/CNC

A derrota por 1x0 para o Floresta, nos Aflitos, na rodada passada da Série C do Campeonato Brasileiro, acendeu a luz de alerta no Náutico. Na 13ª posição, com oito pontos, o Timbu tem apenas dois a mais do que o Caxias, em 17º e primeiro integrante da zona de rebaixamento. Ainda assim, o técnico Bruno Pivetti tem evitado fazer projeções sobre qual será a luta dos alvirrubros até o final da competição. 

“Para começar a fazer projeções no campeonato, nós temos de melhorar o rendimento. Precisamos ser mais competitivos em cada duelo ofensivo e defensivo. Querer ganhar mais todas as ações do jogo, competir mais para, aí sim, fazer as projeções”, avaliou o treinador.

Dobrar a meta

O fato é que para o Náutico conseguir terminar no G8 e, consequentemente, garantir lugar no quadrangular que vale o acesso à Série B, o clube precisará quase dobrar o aproveitamento atual. Com apenas 33,3% dos pontos conquistados em oito rodadas, o Timbu tem de ampliar a média para 63,6%.

Na prática, isso significa que o Náutico tem de ganhar pelo menos sete dos últimos 11 jogos para alcançar os 29 pontos - número que, historicamente, tem garantido ao menos a oitava posição. 

Em 2022, a Aparecidense terminou em oitavo ao fazer 29 pontos. Mesma pontuação atingida pelo São Bernardo, no ano passado. Em compensação, no cenário atual, o Náutico está mais próximo da briga contra o rebaixamento.

Z4 é medo

Há dois anos, o Altos evitou o rebaixamento ao terminar na 16ª posição, somando 21 pontos. No ano passado, o Figueirense ficou na mesma colocação, mas precisou somar 22. Comparando com o Náutico, isso significa que os pernambucanos terão de ganhar pelo menos mais cinco para não iniciarem 2025 na Série D.

Para melhorar o desempenho, Pivetti prega que o Náutico vai precisar intensificar a concentração para evitar novos tropeços que aproximem o clube ainda mais da parte de baixo da tabela. 

“Não temos intensidade de jogo se não estivermos concentrados. Esse nível de exigência nos treinos fará os jogadores evoluírem nesses termos para estarem habituados a terem primeiro a concentração e depois a competitividade. Além disso, teremos conversas internas, fazendo uso de imagens para mostrar aos jogadores onde eles estão errando. Vamos procurar escalar o melhor 11 e ter as cinco trocas para aumentar o nível de exigência”, apontou. 

O Náutico volta a campo no dia 24 de junho, contra o Aparecidense, no Aníbal Toledo, pela 10ª rodada. O adversário está na 11ª posição, com nove pontos, e vem de vitória por 2x1 para o Tombense. 

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