PSG bane torcedor que cometeu racismo contra meia sul-coreano: 'Feliz que foi resolvido'
Caso de racismo aconteceu durante um treino aberto, realizado na semana passada
Demorou uma semana, mas o Paris Saint-Germain atendeu ao pedido da maioria de seus fãs e do meia-atacante Lee Kang-In, anunciando nesta quinta-feira (31) o banimento do torcedor que fez um vídeo racista e postou nas redes sociais desrespeitando o jovem sul-coreano de 23 anos.
O PSG abriu um treino da semana passada antes do importante jogo com o Olympique de Marselha pelo Campeonato Francês para a torcida. E os jogadores fizeram questão de passar próximos da arquibancada para cumprimentar os presentes.
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Um deles, que filmava cada atleta passando e os cumprimentava com um tapa nas mãos, evitou fazer o mesmo com Lee Kang-In e ainda falou "esse é o chinês", mesmo ciente que tratava-se de um jogador sul-coreano, em tom de menosprezo. A discriminação racial não caiu bem no clube.
"O PSG não tolera qualquer forma de racismo. O torcedor envolvido no incidente com Lee Kang-in foi banido permanentemente dos grupos de torcedores, e o jogador recebeu um pedido de desculpas imediatamente após o treino", afirmou o clube nesta quinta-feira.
Atuante nas redes sociais, o meia-atacante abriu o dia lamentando que nenhuma punição havia acontecido ainda ao torcedor.
"A Ligue 1 (que organiza o Campeonato Francês) proíbe a homofobia, mas não há resposta aos incidentes de racismo ocorridos. O torcedor do PSG que postou o vídeo fez comentários racistas em relação a mim intencionalmente. O PSG também não fez nada em resposta. Parece que a Ligue 1 pode estar bem com o racismo enquanto proíbe a homofobia. É o pior", reclamou o jogador na manhã desta quinta-feira.
Logo depois, porém, veio a resposta do PSG para alívio e satisfação de Lee Kang-In, que mostrou-se mais seguro no clube e agradecido.
"Estou feliz que tenha sido resolvido. Mas, me pergunto porque isso demorou quase uma semana. Nossos fãs trabalharam muito e em relação a esse incidente, obrigado a todos que enviaram e-mails e reclamaram", agradeceu.