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Paralimpíadas 2024

Quadro de medalhas: relembre a melhor campanha do Brasil e o que esperar para as Paralimpíadas 2024

Brasil chega nos Jogos com a projeção para conquistar entre 70 a 90 medalhas

Phelipe Rodrigues, maior medalhista brasileiro da atual delegaçãoPhelipe Rodrigues, maior medalhista brasileiro da atual delegação - Foto: Ale Cabral/CPB

As Paralimpíadas de Paris 2024 iniciam oficialmente nesta quarta-feira (28) com a tradicional cerimônia de abertura, que acontece na Champs-Élysées, na capital francesa.

A partir da quinta (29), é dada a largada para as primeiras competições, e já com o Brasil em ação.

A delegação brasileira, aliás, tentará fazer história em solo francês e buscará sua melhor campanha no quadro de medalhas na história dos Jogos Paralímpicos, feito que conseguiu na última edição do evento, realizado em Tóquio.

O país, inclusive, é considerado potência no esporte paralímpico. Em 13 edições participadas, o Brasil conquistou 373 medalhas, sendo 109 de ouro, 132 de prata e 132 de bronze.

E desde as Olimpíadas de Pequim, em 2008, o Brasil figura entre os 10 primeiros no quadro de medalhas.

Tóquio 2021
Para quem não se lembra, nas Paralimpíadas de Tóquio-2020, o Brasil igualou a marca do Rio-2016 e conquistou 72 medalhas no total.

Entretanto, a campanha no país nipônico é considerada superior, pois o Brasil conquistou mais medalhas de ouro. Foram 22, ao todo, oito a mais que no Rio.

Além do número expressivo de medalhas douradas, o Brasil também ficou com 20 pratas e 30 bronzes. A campanha levou o país à sétima posição no quadro de medalhas.

Paris-2024
Para Paris-2024, a projeção também é animadora.  De acordo com o vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Yohansson do Nascimento, o planejamento estratégico prevê entre 70 a 90 medalhas nesta edição dos Jogos Paralímpicos.

“Eu acredito muito que vamos ficar nesse patamar, conquistando um pouco mais de 80 medalhas. Será histórico para o Brasil", afirmou Yohansson.

Para esta edição dos Jogos, a delegação brasileira contará com 279 competidores - número recorde do País em uma edição das Paralimpíadas.

Com tanta gente boa na lista, confira alguns atletas que podem garantir medalhas para o Brasil.

Pernambucanos
Andreza Vitória - Bocha

A recifense Andreza é uma das cotadas para subir ao pódio. Apesar de estar estreando nos Jogos Paralímpicos, Andreza já conquistou o Ouro no individual BC1 e por equipes BC1/BC2 nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, em 2023, e no Mundial da modalidade no Rio de Janeiro, em 2022.

Andreza Vitória, representante pernambucana na bocha paralímpica dos Jogos de ParisAndreza Vitória, atleta da bocha. Foto: Saulo Cruz/CPB

Carol Santiago - Natação
Outra atleta da capital pernambucana, vencedora de cinco medalhas nos Jogos de Tóquio, a nadadora irá disputar sete provas e é uma das favoritas para subir ao pódio em Paris. 

Carol também é a atual recordista mundial dos 50m livre, com 26s65, registrados no Mundial de Manchester, em 2023.

Carol SantiagoCarol Santiago. Foto: Douglas Magno/CBP/divulgação

Phelipe Rodrigues - Natação
Outro pernambucano, Phelipe Rodrigues é o atleta da delegação atual com mais medalhas conquistadas. São oito, no total.

Phelipe vem de três ouros conquistados no Parapan, em 2023, além de um bronze.

Phelipe Rodrigues faturou a sua quinta medalha de ouroPhelipe Rodrigues. Foto: Douglas Magno/CPB.

Raimundo Nonato - Futebol de cegos
Natural de Orocó, Sertão de Pernambuco, Raimundo Nonato faz parte da seleção brasileira de futebol de cegos.

O Brasil vem de cinco ouros consecutivos na modalidade e foi bronze na Copa do Mundo em Birmingham, no ano passado.

Raimundo Nonato foi o autor do gol do Brasil na final da Paralimpíada de TóquioRaimundo Nonato. Foto: Ale Cabral/CPB


Outros destaques
Alana Maldonado - Judô

Ouro nos Jogos de Tóquio e prata nos Jogos do Rio, Alana Maldonado, na categoria até 70 kg do judô, chega forte na briga por medalha.

Alana também vem de um ouro no Mundial de Baku, em 2022.

Alana MaldonadoAlana Maldonado. Foto: Divulgação/CPB.

Bruna Alexandre - Tênis de mesa
Além da prata no individual e do bronze por equipes nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, Bruna também conquistou o ouro nas duplas e bronze no individual no Mundial da Espanha, em 2022.

Bruna também alcançou um feito inédito este ano, ao se tornar a primeira atleta paralímpica brasileira convocada para uma edição de Jogos Olímpicos.

Bruna Alexandre, brasileira do tênis de mesaBruna Alexandre. Foto: Fábio Chey/CPB

Fernando Rufino - Canoagem
Ouro em Tóquio, Fernando Rufino vem forte para alcançar uma medalha nas Paralimpíadas de Paris.

Em 2022, Fernando também conquistou a prata no Campeonato Mundial e no Parapan-Americano, em Halifax.

Fernando RufinoFernando Rufino. Foto: Divulgação/CPB.

Silvana Cardoso - Taekwondo
Ouro no Parapan, em 2023, campeã mundial da categoria até 57 kg e bronze em Tóquio, Silvana também é esperança de medalha para o Brasil nesta edição dos jogos.

Silvana CardosoSilvana Cardoso. Foto: Divulgação/CPB.

Outros esportes
Além dos destaques citados, o Brasil vem forte também em diversos outros esportes.

Atletismo, judô, taekwondo, canoagem, halterofilismo, goalball, tênis de mesa, ciclismo, triatlo, vôlei sentado e tiro com arco também podem render medalhas para 

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