Quatro detidos por crime de ódio contra Vini Jr. após pendurarem boneco em ponte são soltos
Suspeitos não poderão ter contato com o atleta e frenquentar estádios
Foram soltos nesta quinta-feira (25) os últimos suspeitos de crime de ódio contra o atacante brasileiro Vinicius Júnior, de um total de sete homens detidos há dois dias. Eles são investigados por terem pendurado um boneco preto com a camisa 20, usada por Vini no Real Madrid, simulando um enforcamento.
Segundo a Reuters, um tribunal de justiça emitiu nota afirmando que os suspeitos estão proibidos de se aproximar e conversar com o brasileiro, além de frequentarem estádios.
A polícia abriu inquérito em 26 de janeiro, quando o boneco inflável apareceu em um ponte, em frente ao Centro de Treinamento (CT) do Real Madrid, junto a uma faixa vermelha e branca (cores do Atlético de Madrid), com a frase “Madri odeia o Real”.
Segundo a polícia, três dos homens presos na última terça (3) eram integrantes de “um grupo radical de torcedores de um clube de Madri” que já haviam sido classificados como de “alto risco” durante os jogos.
Leia também
• Citados em desabafo de Vinicius Junior, Messi e CR7 se calam sobre caso de racismo
• Torcedores que penduraram "boneco de Vini Jr." são proibidos de se aproximar de estádios
• Denúncia de racismo abala futebol sul-americano após caso Vini Jr na Espanha
Os suspeitos – com idades entre 19 e 24 anos – liberados da prisão hoje (25) não poderão chegar a menos de um quilômetro dos estádios Santiago Bernabéu e Civitas Metropolitano – ambos na capital espanhola -, nem de qualquer outro do campeonato nacional da LaLiga durante as partidas.
Após a repercussão dos ataques racistas sofridos por Vinicius Júnior no último domingo (21), durante partida contra o Valência, a polícia espanhola deteve sete pessoas suspeitas de crimes de ódio contra o brasileiro. No mesmo dia, três deles – identificados como torcedores do Valência - foram liberados, após prestarem depoimento.