"Quem devia bater era Souza", diz Dado sobre cobrança perdida por Jael
Meia, que já havia balançado as redes em uma penalidade, deu a oportunidade ao centroavante, que desperdiçou, acertando a trave
O Náutico desperdiçou, ao todo, cinco cobranças de pênalti diante do Salgueiro, no duelo que marcou a eliminação alvirrubra do Campeonato Pernambucano. Quatro deles foram nas disputas após o empate em 1x1 no tempo regulamentar, em confronto válido pelas quartas de final. A outra, anterior ao período, quando o confronto estava 1x0. Souza, que tinha balançado as redes justamente desta forma, deixou Jael cobrar o seguinte. O centroavante acertou na trave, o Timbu depois sofreu o empate e o fim da história foi melancólico para os mandantes.
Sobre todo esse cenário, o técnico Dado Cavalcanti deixou claro que a escolha final por Jael ser o cobrador no lance não o agradou. "A decisão é minha e não dos atletas, é do treinador. Quem devia bater era Souza. Ele é o batedor número um e o Jael é o segundo, que entra em ação quando o primeiro não está em condições de bater. Ainda não conversei com os atletas, mas eles sabem disso", afirmou.
Ainda sobre as penalidades, o técnico explicou o motivo por ter optado por Vagner e não Paulo Miranda em uma das cobranças que poderiam ter dado ao Náutico a classificação para as semifinais. O goleiro desperdiçou, isolando a bola. O zagueiro, posteriormente, cobrou e fez.
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“Paulo Miranda não tinha condições de bater. O primeiro atleta que fui consultar foi ele, porque vi que tomou uma pancada forte no tendão de Aquiles. Não estava conseguindo andar. Ele seria um dos cinco cobradores. Perguntei como estava a condição dele e ele disse que não tinha. Na fase final, quando ele se encaminhou, não tinha condição. Houve uma conversa entre os dois. Vagner estava ciente da dificuldade. Falei que se ele pegasse um pênalti nas alternadas poderia bater. Depois Paulo bateu bem, converteu. Uma pena não ter sido um dos cinco cobradores iniciais que poderiam ter nos dado uma vantagem”, lamentou.