Quem é Everton, ex-jogador de Flamengo e São Paulo, acusado de importunação sexual
Mulheres fizeram denúncia em uma delegacia do interior de São Paulo, onde relataram que o crime ocorreu
Na última segunda-feira (13), duas mulheres registraram um boletim de ocorrência na cidade de Paulínia, no interior do São Paulo, em que relatavam crime de importunação sexual cometido por Everton Cardoso da Silva, jogador da Ponte Preta.
Antes de chegar em seu atual clube, o atacante de 34 anos já passou por diversas equipes, dentro do Brasil e fora. Relembre a trajetória.
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Natural da pequena Nortelândia, no interior do Mato Grosso, Everton começou sua carreira no Paraná. Ele integrou os elencos de base do sub-15, sub-17 e sub-20 até ter sua primeira chance na equipe profissional, em 2007, aos 18 anos. Ele passou duas temporadas no clube e chegou a marca de 50 jogos e quatro gols, e saiu em 2008, comprado pelo Desportivo Brasil, do interior de São Paulo.
Ele não chegou a atuar pela equipe, e foi emprestado para o rubro-negro, em 2008. Após bom desempenho, foi comprado pelo time carioca, e no ano seguinte fez parte do elenco que foi campeão brasileiro. Mas a partir daí, passou por diversos empréstimos sucessivos: passou por Tigres, do México (primeiro em 2011 e depois em 2012), Suwon Bluewings, da Coreia do Sul, Botafogo e Athletico, até voltar para o Flamengo em 2014.
De volta ao rubro-negro, passou a jogar como ponta e foi uma peça importante do elenco até sua saída, em 2018. No total, com as duas passagens, ele marcou 23 gols e deu 27 assistências em 178 passagens, e terminou com três títulos. Além do Brasileiro de 2009, venceu também duas edições do Campeonato Carioca, em 2014 e 2017.
No São Paulo, ele passou duas temporadas e entrou em campo em 55 oportunidades, marcando 10 vezes e contabilizando 11 assistências, mas terminou a passagem sem nenhum título. Em setembro de 2019, sofreu uma ruptura do ligamento cruzado anterior esquerdo, e ficou mais de oito meses afastado. Em 2020, foi para para o Grêmio, mas teve rendimento ainda pior, com apenas três participações em gols em 39 partidas, mas três taças: foi duas vezes campeão do Gaúchão, em 2020 e 2021, e venceu também uma Recopa Gaúcha, em 2021.
Depois de uma temporada no Grêmio, foi emprestado ao Cuiabá, em 2022, onde foi campeão mato-grossense. Em agosto, foi para o Ponte Preta, mas antes de completar um mês na equipe, uma nova lesão o afastou dos gramados. Ele fraturou o tornozelo esquerdo e passou mais cinco meses sem jogar, e retornou no início do ano, fazendo parte da equipe que conquistou o Paulistão A2.