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'Queria supreender o adversário', diz Florentín sobre 3-5-2 contra o Inter

Treinador lamentou o gol sofrido cedo, e se mostrou incomodado com jejum do ataque leonino

Gustavo Florentín, treinador do SportGustavo Florentín, treinador do Sport - Foto: Anderson Stevens/Sport Club do Recife

Na derrota por 1x0 para o Inter, o Sport entrou com uma formação diferente da que empatou sem gols com o Athletico/PR, na última rodada, em Curitiba. Na Ilha, o técnico Gustavo Florentín optou por escalar o Leão com três zagueiros e com Mikael e André fazendo dupla de ataque. No entanto, o gol sofrido logo aos três minutos jogou por terra qualquer estratégia leonina, que só conseguiu melhorar dentro de campo depois das alterações feitas na etapa final.

Na entrevista coletiva depois do jogo, o treinador leonino explicou qual era a intenção na escalação cheia de novidades. "Queria surpreender o adversário, ocupando a parte da frente do campo com dois laterais e dois centroavantes. A ideia era ter mais força ofensiva. Trabalhamos bastante essa semana com esse esquema, com a possibilidade de poder variar ele, dependendo da necessidade da partida", começou Florentín. 

"Com três minutos, toda tática, toda estratégia não serviu por conta do gol. A partir daí, tivemos dificuldades, principalmente no emocional, e a consequência disso foi muita imprecisão nas jogadas. Não conseguimos realizar a estratégia depois disso", lamentou.

Com o revés em casa, além de chegar ao sexto jogo consecutivo sem triunfar na Série A, o Leão também conquistou a marca negativa de seis compromissos sem balançar as redes. Na visão de Florentín, pela segunda etapa feita por sua equipe, o Sport merecia sorte melhor no encontro. O treinador se mostrou incomodado com o jejum. 

"Isso preocupa bastante. Tanto em Curitiba, quanto hoje, principalmente no segundo tempo, tivemos várias situações e não estamos tendo essa sorte para marcar. Elaboramos bem algumas jogadas, estamos entrando na área com muita gente, mas o gol está custando a sair", comentou. 

Nos 45 minutos finais, o clube pernambucano teve, pelo menos, três grandes chances para igualar o placar do confronto. Em duas, com Mikael e Tréllez, o goleiro Daniel salvou o Inter. Em outra ocasião, o colombiano acertou a trave adversária. 

"Às vezes é sorte. Quando as coisas estão saindo dentro da normalidade, um chuta de meia distância e converte. Estamos chutando de dentro da área e não estamos conseguindo fazer isso da melhor maneira. Às vezes é merito do goleiro, mas não há outra fórmula que não seja insistir e trabalhar para encontrar o caminho dos gols", finalizou. 

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