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Olimpíadas

Rebeca Andrade x Isaquias Queiroz: quem será o maior atleta olímpico brasileiro?

Atletas possuem chances de ultrapassarem as cinco medalhas olímpicas em Paris

Rebeca Andrade e Isaquias Queiroz são duas das maiores esperanças do Brasil em Paris 2024Rebeca Andrade e Isaquias Queiroz são duas das maiores esperanças do Brasil em Paris 2024 - Foto: Divulgação/COB

Rebeca Andrade e Isaquias Queiroz “travam”, entre muitas aspas, um duelo particular nas Olimpíadas de Paris 2024. Ambos os atletas podem ultrapassar Torben Grael e Robert Scheidt, velejadores que possuem cinco conquistas olímpicas e são os maiores medalhistas brasileiros até o momento

Scheidt tem em seu currículo dois ouros (1996 e 2004), duas pratas (2000 e 2008) e um bronze (2012). Já Torben conquistou seus dois ouros também em 1996 e 2004, mas em classe diferente, uma prata (1984) e dois bronzes (1988 e 2000). 

 

Medalhas de Rebeca e Isaquias 

No atual cenário de disputa, Rebeca chega com duas medalhas, um ouro no salto em Tóquio e uma prata no individual geral, também na capital japonesa.

 

Isaquias possui quatro medalhas, uma de ouro no C1 1000m em Tóquio 2021, duas de prata no C1 1000m e C2 1000 no Rio 2016 e uma de bronze no C1 200m, também no Rio de Janeiro. 

Disputas 

Em Paris, o baiano Isaquias terá duas provas, o C1 1000m, onde irá defender sua coroa, e a disputa em dupla do C2 500M, ao lado Jacky Godman, sua dupla nos Jogos passados. 

O grande trunfo de Rebeca é a quantidade de provas que ela irá disputar em Paris. São seis: as provas individuais no salto sobre o cavalo, barras assimétricas, solo e trave. A disputa no individual geral e por equipe. 

Como chegam Rebeca e Isaquias? 

Rebeca escondeu um pouco o jogo neste ano e participou de apenas duas competições. Em 2023, a paulista conquistou cinco medalhas no Campeonato Mundial de ginástica artística. 

 

A atleta chega como uma das grandes esperanças de medalha para o país e destaca que a experiência poderá ser a chave para novas conquistas. “Eu acho que estou mais madura. Mas o coração e o pensamento são os mesmos. O foco, a vontade de vencer, de estar ali e fazer o melhor… é a mesma Rebequinha (risos). Mas, claro, mais madura”, começou. 

“A cada ano, fico cultivando, conquistando e firmando cada vez mais. Deixando esse legado que vai ser muito importante para mim e para o esporte”, concluiu.  

No último mês de maio, Isaquias conquistou duas medalhas de ouro na etapa da Hungria da Copa do Mundo de canoagem de velocidade. Durante o atual ciclo olímpico, o canoísta sentiu que precisava de um tempo de descanso maior e tirou 2022 como um ano sabático e voltou às competições no ano passado. 

 

Depois de não ter sido bem-sucedido em 2023 e ter retomado a boa forma neste ano, o atleta declarou que espera manter o bom momento em Paris. 

“Pensavam que o Isaquias já tinha acabado, mas a Copa do Mundo agora pôde mostrar que foi um descanso que tive merecido pelo que eu tinha feito pelo Brasil, pela modalidade. A gente voltou com tudo e esperamos chegar bem em Paris agora”, projetou. 


 

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