Reforços, histórico no Náutico e importância de ativos: Ari Barros é apresentado no Timbu
Executivo, que já foi jogador do clube, destacou como está o processo na busca por reforços de olho no início da temporada 2021
Ari Barros está de volta ao Náutico. Agora, mais experiente, em outra função, mas, segundo o próprio, com a mesma vontade de representar a camisa alvirrubra. O novo executivo de futebol, que foi ex-jogador da equipe, foi apresentado nesta terça (9). Além de falar do passado no Timbu, o dirigente explicou como está o processo na busca por reforços, além da importância de lançar atletas da base.
“Os reforços estão sendo analisados. Os atletas devem ser contratados de forma cirúrgica. Serão poucas contratações, mas bem pensadas, tomando a decisão em conjunto com comissão técnica e diretoria, minimizando os erros. Já temos em mente trazer em torno de seis contratações”, afirmou Ari. Amigo de Rodrigo Caetano, executivo do Atlético/MG, o profissional destacou que conversou com o dirigente e com outros nomes da área para firmar novas parcerias de empréstimo ao Timbu.
“Rodrigo é um executivo que tem seu nome consolidado no mercado. Busco isso também. Já conversei não só com ele, como também com outros profissionais. Algumas equipes possuem atletas que não vão permanecer no elenco e essa lista chegou ao nosso conhecimento. Aqueles que estiverem no padrão desejado por Hélio dos Anjos, nós vamos dar uma sequência (na negociação). Queremos atletas com fome de vencer aqui”, explicou.
Sobre os atletas, Ari aproveitou para descartar um nome que estava ligado ao clube, o do zagueiro Genílson. O defensor, inclusive, trabalhou com o dirigente no Juventude, na campanha do acesso à Série B.
“Genilson passou dois anos lá (Juventude) e foi vitorioso. Mas já estamos conversando com outro atleta da mesma posição. Ele vai arrumar um grande clube, mas, no momento, estamos adiantados com outro atleta”, detalhou, citando ainda que o Náutico pretende ficar de olho nos atletas da base para assegurar potenciais vendas, melhorando a situação do cofre alvirrubro. “Não só o Náutico precisa negociar seus ‘ativos’. Todos precisam fazer isso para despertar interesse em clubes nacionais e europeus”, completou.
Ari jogador
Antes de se tornar gestor, Ari, de 42 anos, foi jogador e começou a carreira justamente no Náutico. Experiência que o ajudou a tomar a decisão de retornar ao Timbu, agora com uma nova missão.
“O Náutico é um clube onde fui feliz por quatro anos, na minha adolescência. Joguei na equipe profissional aos 17 anos. Fiz poucas partidas nos juniores e, em seguida, o clube precisou de um zagueiro e eu pude desenvolver meu melhor. Entrei em uma partida difícil, contra o Vitória de Santo Antão, em um domingo, 10h. Empatamos o jogo e eu fui um dos melhores em campo. No duelo seguinte, Levi (Gomes, hoje auxiliar do Timbu) chegou para mim e perguntou se eu poderia suportar um jogo com casa cheia, contra o Santa Cruz, no Arruda. Tinham 78 mil pessoas lá e ganhamos por 2x1, com dois gols de Robgol. Isso ficou marcado. Passa um filme na minha cabeça por tudo que conquistei. A maioria dos meninos tem o sonho de ser jogador profissional. Eu tive a honra de poder vestir essa camisa de tanta história e tradição. Eu me identifico com o clube e minha vontade de vencer, esse gosto de acesso, que conquistei agora pouco, é muito especial”, declarou.
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