Reunião no Conselho Deliberativo desta segunda (11) definirá possível antecipação das eleições
Encontro também comentará sobre Recuperação Judicial, da locação de parte do Centro de Treinamento Wilson Campos ao grupo Mateus, ao processo
Sem compromissos dentro dos gramados em 2023, desde a eliminação precoce da Série C do Campeonato Brasileiro, o Náutico terá nesta segunda (11) um dia decisivo fora das quatro linhas. Nesta noite, o Conselho Deliberativo do clube definirá se haverá antecipação das eleições presidenciais, além de tratar de temas relacionados às finanças do clube para os próximos anos.
O ponto principal da reunião que acontecerá no Conselho envolve a chance de antecipar o pleito, previsto para ocorrer em dezembro. A ideia seria colocar o evento para outubro. Tanto o atual mandatário alvirrubro do Executivo, Diógenes Braga, como o presidente do CD, Alexandre Carneiro, não criaram qualquer resistência à possibilidade. O primeiro, inclusive, não vai concorrer à reeleição para o biênio 2024-2025.
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Nomes despontam na corrida
A reunião também organizará a montagem da Comissão Eleitoral, que cuidará do pleito que escolherá os próximos presidentes do Executivo e do Deliberativo. Ainda não há chapas oficializadas para o primeiro posto, mas dois nomes devem participar da disputa: Plínio Albuquerque (oposição) e Alexandre Asfora (situação).
Plínio participou das eleições presidenciais de 2021, ficando atrás de Diógenes Braga, vencedor do pleito. Já Alexandre é o atual vice-presidente Social do Timbu.
LFF, RJ e Arena
Outros temas também serão debatidos no Conselho. Haverá a apresentação do status da auditoria externa do Balanço Financeiro de 2022, além de tratarem de informações sobre o andamento de Recuperação Judicial, da locação de parte do Centro de Treinamento Wilson Campos ao grupo Mateus, ao processo envolvendo a Arena de Pernambuco e uma possível entrada na Liga Forte Futebol (LFF).
Sobre a LFF, o Náutico tem até o dia 15 de setembro para definir se aceitará o valor de R$ 10 milhões pela venda de 20% dos direitos de transmissão pelos próximos 50 anos.
Assinaram com a LFF inicialmente ABC (R$ 33 milhões), Athletico(R$ 203 milhões), América-MG (R$ 116 milhões), Atlético-GO (R$ 91 milhões), Avaí (R$ 94 milhões), Brusque (R$ 5 milhões), Chapecoense (R$ 94 milhões), Coritiba (R$ 159 milhões), Ceará (R$ 121 milhões), Criciúma (R$ 62 milhões), CRB (R$ 43 milhões), CSA (R$ 5 milhões), Cuiabá (R$ 57 milhões), Figueirense (R$ 8 milhões), Fluminense (R$ 213 milhões), Fortaleza (R$ 121 milhões), Goiás (R$ 152 milhões), Internacional (R$ 218 milhões), Juventude (R$ 93 milhões), Londrina (R$ 33 milhões), Operário-PR (R$ 5 milhões), Sport (R$ 139 milhões), Londrina (R$ 33 milhões), Vila Nova (R$ 38 milhões) e Tombense (R$ 26 milhões). O ABC, contudo, acabou trocando a LFF pela Libra (Liga do Futebol Brasileiro).
Atlético-MG e Náutico não assinaram com a LFF. O Galo optou por fechar com a Libra por R$ 99 milhões ao vender 12,5% dos direitos. Se fechasse com a LFF, o Galo ganharia R$ 217 milhões por 20%. Já o Timbu segue sem definição. Os pernambucanos esperavam receber ao menos R$ 62 milhões pelo acordo.