Náutico

Roberto deixa desfalques de lado e cobra apoio da torcida do Náutico: "não está junto"

Treinador foca em substitutos das ausências e acredita que clube só sairá da má fase com união

Roberto Fernandes, técnico do NáuticoRoberto Fernandes, técnico do Náutico - Foto: Tiago Caldas/CNC

Se já não bastasse estar na zona de rebaixamento, com 14 pontos, o Náutico ainda terá outras adversidades para encarar o Criciúma, nesta quarta-feira (29), às 19h, nos Aflitos, pela Série B. O Timbu tem inúmeros desfalques para a partida. Entre eles, o goleiro Lucas Perri, o lateral-direito Victor Ferraz, o volante Rhaldney, o meia Jean Carlos e o atacante Kieza. Nomes que farão falta para o técnico Roberto Fernandes, mas que não têm tirado o foco do treinador em quem vai tentar dar conta do recado. 

"É focar no que você pode controlar. Não vou focar nos desfalques e, sim, naqueles que serão os substitutos, que têm a minha confiança, a dos companheiros. Às vezes, a titularidade é uma questão de momento. Se estão no clube, é porque têm condições de estar. Quem vai entrar, já provou sua capacidade aqui no Náutico e vai buscar o seu melhor", detalhou o técnico. 

Em meio às ausências, a tendência é que o Náutico entre em campo com Renan; Wellington, Bruno Bispo e João Paulo; Thássio, Ralph, Nascimento, Richard Franco e Pedro Vítor; Geuvânio e Amarildo. Havia a expectativa que Rhaldney pudesse ser utilizado, após a frustrada negociação com o futebol do Azerbaijão. No entanto, sua escalação perante o Criciúma foi descartada por Roberto Fernandes. 

Além das baixas citadas, Djavan e Luís Phelipe, na transição física, estão vetados pelo DM. Niltinho com um trauma no pé direito, além de Carpina, liberado para resolver problemas pessoais, são outros desfalques. 

Com as opções reduzidas, Roberto acredita que o apoio vindo das arquibancadas pode ser crucial para ajudar o Náutico a sair com os três pontos de campo e vencer sua segunda partida em casa na competição. Até o momento, o Timbu tem o segundo pior aproveitamento como mandante na Segundona, com apenas sete pontos conquistados. 

"Sou acostumado a ver os Aflitos fervendo para o adversário. Seja em Brasileiro, Estadual... Conheço a força dos Aflitos, e neste campeonato está de cabeça para baixo. Como visitante, somos o sexto melhor, mas como mandantes estamos entre os piores. Precisamos reverter isso, é o que está faltando", ressaltou. 

"A participação do torcedor é fundamental, ele tem que entender o momento, ter paciência e apoiar mais. Acho que a torcida não está junto, e para sairmos dessa situação só com a união de todos, contra tudo e todos. O apoio tem que ser na dificuldade. Dispenso o tapinha nas costas quando está tudo bem", concluiu. 

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