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CBF

Ronaldo comenta projeto frustrado para se candidatar a presidência da CBF

"Fenômeno" revelou dificuldade em contato com as federações para pedir apoio

Ronaldo em entrevista no Charla Podcast Ronaldo em entrevista no Charla Podcast  - Foto: Reprodução/Youtube

Ronaldo Fenômeno, em entrevista ao Charla Podcast nesta sexta-feira, comentou sobre sua decisão de desistir de se candidatar a presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O ex-jogador explicou sobre a dificuldade para chegar até o cargo e os projetos que tinha caso fosse eleito.

— Minha família, minha mulher, meus amigos, ninguém queria que eu entrasse. Eu tenho que tentar, eu não precisava [...] Convenci todo mundo, arrumei minha turma. Só não imaginava que era impossível. O sistema não deixa ninguém entrar— lembrou o ex-jogador, que salientou que tinha um "dever em ajudar o futebol".

"Fenômeno" detalhou quando decidiu desistir da candidatura da gestão. Ele explica que ficou surpreso com a resposta das federações.

— Quando senti que o negócio estava apertando, decidi mandar um e-mail para as federações para expor as minhas ideias. Todas me responderam com uma carta padrão, dizendo que não poderiam me responder por que estavam alinhados com a 'excelente' gestão do Ednaldo Rodrigues. Esse processo eleitoral frágil determina que a CBF pare de mandar recursos para as federações a meses das eleições.

Ronaldo ainda falou sua opinião sobre o calendário dos times brasileiros e o que pensava em propor para melhorar a organização.

— Estadual tem que diminuir. É muito jogo ruim, que não vale para nada. Você libera dez datas para o Brasileiro e para a Libertadores. Isso tudo está no meu projeto, que as federações nem quiseram ouvir [...] CBF iria assumir e a gente ia pagar as premiações e custos.

Quanto ao processo de escolha de um novo chefa para a CBF, o ex-jogador ainda acredita na melhora.

— Devia ter uma reforma de estatuto. Seria bacana colocar os sindicatos de jogadores para votar também, mesmo que com peso diferente, para não ficar só na mão das federações.

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