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Saltador brinca após viralizar com "tombaço" na inauguração de centro aquático polêmico de Paris

Vídeo de queda de Alexis Jandard foi visto mais de 1 milhão de vezes nas redes sociais; atleta passa bem

Alexis Jandard mostrou machucado e caçoou da própria queda durante inauguração de centro aquático em ParisAlexis Jandard mostrou machucado e caçoou da própria queda durante inauguração de centro aquático em Paris - Foto: Reprodução/Instagram

Medalhista de bronze no Campeonato Mundial de Natação de 2023 e uma das esperanças de pódio da França nas Olimpíadas Paris-2024, o saltador Alexis Jandard viralizou nas redes sociais ao levar um tombo durante a inauguração do centro aquático da competição.

O atleta participava de uma demonstração da modalidade quando se desequilibrou no trampolim, bateu de costas na prancha e caiu na água. Tudo isso diante dos olhares atentos do presidente francês, Emmanuel Macron, da ministra dos Esportes, Amélie Oudéa-Castéra, e de dezenas de câmeras e jornalistas.

As imagens da queda viralizaram nas redes sociais. Poucas horas após o acidente, o vídeo já havia sido visualizado e compartilhado mais de 1 milhão de vezes. Em postagens nas redes sociais, Alexis Jandard reagiu de forma bem-humorada à própria desventura.

"Ok, está na hora. Vou falar porque, com o que aconteceu, acho que vocês querem um pequeno esclarecimento" disse ele, aos risos. "Está tudo bem, não me machuquei. Teve um pouco de sangue, mas não é grave, não vai me impedir de ir treinar esta tarde. Tive um pouco de fraqueza na perna, que me fez cair. Caí diante do Presidente da República, caí diante de toda a França. Divirtam-se [com o vídeo]. É hora de me gabar porque, francamente, eu mereço."

O mergulhador de 26 anos, qualificado para as Olimpíadas de Paris na prova sincronizada de 3 metros, publicou uma foto de suas costas com arranhões e vestígios de sangue. A queda do atleta ocorreu numa das estruturas mais emblemáticas — e polêmicas — dos Jogos.

A história do Centro Aquático Olímpico — única instalação permanente construída para os Jogos de Paris, inaugurada nesta quinta-feira por Macron — registrou entraves desde o início e obrigou os organizadores a fazer malabarismos para tirar do papel uma das estruturas mais emblemáticas da competição.

Há mais de sete anos, no dossiê de candidatura, a piscina olímpica tinha previsão de custar menos de 70 milhões de euros. Subiu para 90 milhões quando o projeto final foi apresentado, em setembro de 2017. Mas, no fim das contas, terá custado 175 milhões (R$ 950,9 milhões, na cotação atual).

O mais curioso de tudo é que, no final, o centro não vai receber as provas olímpicas de natação — porque é pequeno demais para um evento deste tipo. O Centro Aquático Olímpico (CAO), ligado ao Stade de France por uma passarela sobre a via A1, vai acolher as provas classificatórias de natação artística, saltos ornamentais e polo aquático.

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