Santa Cruz entrará com representação na CBF para protestar contra a arbitragem
Clube colheu imagens de lances polêmicos das últimas partidas, que interferiram nos resultados
Os problemas do Santa Cruz na Série C, dentro e fora de campo, já são bastante conhecidos, mas um outro fator passa a chamar atenção, no calvário tricolor de 2021. Os erros da arbitragem em partidas decisivas se tornaram dor de cabeça novamente, após interferências em lances importantes da partida da última segunda-feira (23), no empate contra o Jacuipense. Em forma de protesto, o clube entrará com representação na CBF. A informação foi confirmada pelo diretor executivo de futebol Fabiano Melo, em contato com a reportagem da Folha de Pernambuco.
Leia também
• Santa espera seguir exemplo de Guaratinguetá para fugir do rebaixamento à Série D
• Santa Cruz perde chances e fica no empate contra o Jacuipense
• Para Roberto Fernandes, Santa Cruz deve focar em "fazer a sua parte" na luta pela permanência
O diretor destacou que o clube vem sofrendo com isso "há vários jogos" e que algo precisa ser feito. Fabiano destacou os lances que foram colhidos, para ilustrar a reclamação do Santa Cruz.
"Pegamos o lance do jogo contra o Altos, o gol que Weriton fez que não estava impedido; do jogo contra o Volta Redonda, do pênalti que foi marcado pelo juiz e o bandeirinha deu impedimento e não estava; Do jogo contra o Jacuipense, o pênalti em Pipico e o lance na origem do gol deles, de uma falta que não existiu", afirmou.
Em coletiva após a partida na última segunda, o treinador Roberto Fernandes fez duras críticas à arbitragem.
"É uma vergonha o que vem acontecendo. É como se alguns árbitros viessem apitar o jogo do Santa Cruz, achando que é um clube sem a tradição e o peso que tem dentro do futebol nacional. Hoje foi determinante", disse.
No entanto, Fabiano reconhece que o protesto não irá render qualquer benefício na tabela ao Santa Cruz, mas que a medida é uma forma de garantia dos direitos e que não pode ser desperdiçada.
"Os pontos não vão voltar, as partidas não vão voltar, mas a gente tem que fazer alguma coisa, não podemos ficar calados, ser omissos. Já estamos passando por uma fase terrível e ainda ficar omisso a essas coisas, não pode. Tem que gritar. Que a gente sabe que não vai dar em nada, sabemos, mas temos que gritar", explicou.