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Retorno

Santa Cruz: perto do retorno, Lucas Bessa detalha período de recuperação e cita apoio de Itamar

Volante lesionou o joelho direito ainda no mês de janeiro, em partida do Pernambucano

Lucas Bessa está na última fase do protocolo de recuperação e já trabalha com bola  Lucas Bessa está na última fase do protocolo de recuperação e já trabalha com bola  - Foto: Reprodução/ @lucasbessa58

O meio-campista do Santa CruzLucas Bessa, está cumprindo as últimas semanas do protocolo de recuperação da cirurgia no ligamento anterior do joelho direito. Com exclusividade, o jogador falou para a Folha de Pernambucano sobre seu tempo afastado, o apoio recebido e sua relação com o treinador Itamar Schülle. 

Atleta que chegou ao Arruda como reforço para 2024, Lucas Bessa não teve muito tempo para mostrar serviço. Nas três oportunidades que teve em campo, o jogador atuou por 89 minutos, menos de uma partida completa. Quando teve sua primeira oportunidade como titular, o jogador sofreu a lesão em partida contra o Porto, pelo Pernambuco, no final de janeiro. 

Logo após ser constatada a lesão grave, Lucas iniciou o tratamento fazendo fortalecimento no joelho lesionado. Essa fase durou um mês e 20 dias, até poder ser realizada a operação. “Antigamente o pessoal fazia a operação logo após a lesão. Mas com estudos, viram que aceleraria o processo do pós-operatório, se você fizesse um pré-operatório bom, que seria fortalecer a musculatura para não sofrer tanto”, destacou o atleta. 

Conforme destacou Bessa, ele já está bem perto de ser totalmente liberado pelo departamento médico e já faz trabalhos com bola. “Já estou no final da recuperação. A gente dividiu o protocolo em cinco fases e eu já estou na última, faltando três semanas para ser encerrado. Se eu não me engano, são 32 semanas ao todo”, garantiu. 

Em uma disputa de bola na intermediária, Lucas Bessa torceu o joelho, provocando a lesão ligamentar Em uma disputa de bola na intermediária, Lucas Bessa torceu o joelho, provocando a lesão ligamentar - Rafael Melo/Santa Cruz

Como toda lesão grave, o processo de reabilitação acaba deixando marcas e ensinamentos para o atleta. Para Lucas, a parte mais desafiadora foi se manter mentalmente forte. “O processo de recuperação me ensina a ser mais resiliente, persistente e paciente. Porque, como já disse em outras oportunidades, o processo é mais difícil mentalmente do que fisicamente”, refletiu o jogador tricolor.

Ensinamento  

Depois da lesão, ainda no vestiário, Itamar Schülle, treinador do Santa Cruz, perguntou ao meio-campista se ele preferia estar passando por aquilo, ou se preferia estar em casa. O momento fez o atleta enxergar aquele momento difícil por outra perspectiva. “Com certeza foi um momento marcante, que servirá de aprendizado para mim e todo o grupo que vivenciou aquilo. Eu fiz questão de externar a fala do Itamar, para que todo mundo tivesse a oportunidade de saber o que aconteceu naquele momento”, começou. 

 “Isso fez diferença. Eu poderia ter sofrido essa lesão em qualquer lugar que passei e poderia ser bem mais difícil pela estrutura dos clubes em que estive. Acredito que por acontecer aqui no Santa Cruz foi mais fácil, pelo apoio que tive, do departamento médico que esteve sempre à disposição e a torcida que sempre declarou seu apoio”, complementou o volante. 

Lucas Bessa, volante do Santa Cruz Lucas Bessa em atuação com a camisa do Santa Cruz - Divulgação/Marlon Costa 

Profissional por trás da chegada de Bessa ao Arruda, Itamar tem a admiração do jogador, que revelou alguma surpresa no ‘fico’ do treinador. "Tive um pouquinho de surpresa (risos), tínhamos aquele sentimento que por conseguir o acesso e por toda estrutura do Retrô, mas ficamos muito feliz porque sabemos do papel dele no clube e o que representa. É um cara de palavra, sério, que serve de exemplo para todos nós". 

Futuro e família 

Além da carreira de jogador de futebol que leva com muita disciplina, Bessa, mesmo ainda aos 24 anos, pensa em outras perspectivas para o futuro. Estudante de Educação Física, o jogador revelou que tem o apoio de uma pessoa bem próxima como ‘colega de sala’. “A minha faculdade é por Educação a distância. De certa forma, isso facilita, já que tenho flexibilidade para fazer minhas atividades. Tenho o suporte do meu pai, ele faz a graduação comigo, iniciamos junto e tenho essa ajuda dele”, revelou. 

Quando perguntado sobre essa relação e como seu pai lhe ajudava, Lucas revelou um dado curioso. “Meu pai, conhecido como Bebeto, foi jogador de futebol profissional durante a década de 1990. Ele atuou no Remo, teve várias conquistas lá, e depois passou no nosso rival aqui, no Sport, onde também foi vitorioso (risos). Ele foi bicampeão estadual com Givanildo Oliveira como treinador”, relembrou.   

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