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Antes de chantagem por "fotos privadas", família de Schumacher enfrentou extorsão; lembre

Pintor que cometeu crime contra o clã em 2017 foi condenado a se submeter a terapia psiquiátrica e serviço comunitário

Corinna e Michael Schumacher Corinna e Michael Schumacher  - Foto: Reprodução

Abalada pela chantagem de dois homens que diziam ter fotos privadas de Michael Schumacher após o acidente e ameaçavam publicá-las na "dark web", a família da lenda da Fórmula 1 já havia sido alvo de outra extorsão.

Na época, o homem apontado como autor de um e-mail ameaçador foi pego no momento que enviava seus dados bancários para o clã e acabou condenado a 1 ano e 9 meses em liberdade condicional, com terapia psiquiátrica e serviço comunitário.

 

Em junho deste ano, pai e filho foram presos sob a acusação de exigirem "milhões" para que as imagens não viessem a público. Em 2017, um homem tentou extorquir dinheiro da mulher do ex-piloto, Corinna Schumacher, e ameaçou a segurança dos filhos do casal caso a quantia não fosse transferida.

Na ocasião, a polícia descobriu que um pintor identificado como Huseyin B., natural de Dettingen, na Alemanha, enviou um e-mail para Corinne com uma cobrança de 900 mil euros (R$ 5,4 milhões) para que nada acontecesse com os herdeiros.

"Se o dinheiro não chegar até nós até 31 de março de 2016, seus filhos terão de alguma forma azar. Muitos acidentes acontecem na Fórmula 4", dizia o e-mail enviado à mulher, que assumiu a dianteira dos negócios do clã e a administração dos bens desde que o marido se feriu enquanto praticava esqui, em dezembro de 2013.

Mick Schumacher, filho do casal então com 18 anos, havia começado a pilotar na Fórmula 4 um ano antes. Corinna acionou a polícia da região suíça onde mora e forneceu os dados eletrônicos do autor do crime.

Fotos de Schumacher
No novo caso de crime contra o clã, os registros de dados examinados pelos investigadores incluíam "arquivos de fotos relacionados à vida privada da família Schumacher", detalharam os promotores da cidade de Wuppertal, no Oeste do país, em comunicado.

Os suspeitos contataram representantes da família alegando ter acesso a arquivos que os Schumachers "não gostariam de ver publicados". Os suspeitos supostamente transferiram "arquivos individuais" para a família na tentativa de mostrar que não estavam blefando.

"Para impedir que os arquivos fossem publicados online, os perpetradores exigiram um pagamento de milhões", disseram os investigadores.

Os dois suspeitos, que estavam em liberdade condicional num outro caso, foram detidos pela polícia em 19 de junho no estacionamento de um supermercado em Gross-Gerau, ao sul de Frankfurt.

Os dois homens, de 53 e 30 anos respectivamente, disseram a pessoas do círculo de Schumacher que possuíam informações comprometedoras sobre o ex-piloto, de 55 anos, que sofreu um traumatismo craniano há mais de uma década, segundo a Procuradoria.

Em troca de não divulgar essas informações na "Deep Web" (internet profunda), exigiram uma compensação milionária, informou o comunicado.

Após serem detidos, ambos compareceram na quinta-feira diante de um juiz e foram presos preventivamente. Eles podem ser condenados a cinco anos de prisão por um delito de chantagem.

Schumacher, que foi sete vezes campeão mundial de Fórmula 1 e marcou uma era entre 1994 e 2004, sofreu um traumatismo craniano em um grave acidente enquanto esquiava na França em dezembro de 2013.

Depois de passar seis meses em coma em um hospital, recebeu alta e até hoje tem atendimento médico em casa, embora existam poucas informações sobre seu estado de saúde.

A família de Schumacher ganhou em maio uma ação legal contra um tablóide alemão que publicou uma entrevista falsa de IA com o ex-piloto alemão de 55 anos. O tablóide alemão Bild informou que a família de Schumacher recebeu 200 mil euros como compensação.

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