Seis anos e meio depois, Tite assina rescisão na CBF e se despede da Seleção Brasileira
Ex-treinador canarinho, Adenor agradeceu aos jogadores, comissão e imprensa pelos anos passados à frente da Seleção Brasileira
O capítulo final de Tite no comando da Seleção Brasileira aconteceu nesta terça-feira (17), na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Depois de um tempo de férias pós-Copa do Mundo, Tite foi até ao Rio de Janeiro assinar a rescisão de contrato, encerrando assim o ciclo que durou seis anos e meio.
“Aqui é o Adenor falando. Quero agradecer aos atletas, aos funcionários, a vocês da imprensa, com quem pode ter havido divergências de opinião, mas sempre houve respeito”, disse o treinador.
Quem deixa a seleção junto com Tite são os três auxiliares, Cléber Xavier, César Sampaio e Matheus Bachi, além dos analistas de desempenho Thomaz Araujo e Bruno Baquete. Juninho Paulista, que também fazia parte do grupo de Tite, ainda não está com a vida definida.
O ex-jogador chegou à CBF a pedido do ex-presidente Rogério Caboclo para ser o diretor de desenvolvimento e logo depois assumiu a coordenação da seleção principal depois que Edu Gaspar foi para o Arsenal.
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Tite na Seleção
Tite comandou a Seleção Masculina de Futebol em duas Copas do Mundo (sendo eliminado nas quartas em 2018 e em 2022), duas Copas América (campeão em 2019 e vice-campeão em 2021), além das duas campanhas nas Eliminatórias para as Copas de 2018 e 2022 sem perder nenhuma partida.
No total, são 81 jogos à frente da Seleção, com 60 vitórias, 15 empates e seis derrotas. 174 gols marcados e apenas 30 sofridos. Totalizando um aproveitamento de 80,2%.
Novo comandante da Seleção
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, ainda não anunciou o novo técnico que comandará a Seleção, mas promete anunciar até o fim do mês de janeiro, ou no início de fevereiro, juntamente com a nova estrutura do departamento. Lembrando que a Seleção já entra em campo na data Fifa de março, para dois amistosos, sem data definida.