Sem alarde, Martelotte descarta falta de concentração no time pós-classificação
Tricolor tem quase uma semana pela frente antes de encarar o Jacuipense, na próxima segunda-feira, fora de casa, e reajustar comportamento coletivo em campo
Não há motivos para alarde, mas é preciso sentar, colocar as ideias no lugar e observar, para além do que está claro, o que precisa ser ajustado no comportamento do Santa Cruz após a derrota por 2x1 diante do Manaus, no Arruda. A oportunidade de colocar as adequações do time em prática virá nos próximos jogos, contra Jacuipense/BA, na segunda (30), e Ferroviário/CE, no dia 05 de dezembro, os dois confrontos que restam para o término da primeira fase da Série C.
Entre os erros apontados na partida do último sábado, o treinador chamou atenção para alguns deslizes técnicos, mas não atribuiu a derrota à falta de concentração do time, mesmo vivendo situação confortável após a classificação ao quadrangular do acesso. “A gente teve um índice de erro de passe maior do que a gente costuma ter, mas volto a dizer, já tivemos esse problema em outros momentos e superamos. Numa partida de futebol, você nunca chega à perfeição, sempre tem erros, sempre tem defeitos e você precisa superá-los para chegar à vitória. O índice de erros de passe realmente foi um dos problemas que tivemos, mas eu não acho que tenha sido falta de concentração”, disse.
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No duelo, o técnico utilizou os seis jogadores que recentemente se recuperaram da Covid-19 - Danny Morais, William Alves, Toty, Paulinho, Pipico e Chiquinho, que ainda estão abaixo no quesito físico, também como consequência do vírus. O comandante tricolor atribuiu parte dos erros coletivos à falta de rítmo de jogo dos atletas e ressaltou a necessidade dos recém-integrados ao elenco recuperarem o condicionamento físico.
“Muitos desses erros de passe vieram dessa falta de ritmo que alguns jogadores tinham pelo tempo que ficaram sem jogar. Mas é importante que a gente tenha essas duas partidas pela frente para dar ritmo a esses jogadores e voltar a jogar num nível mais alto”.
Na entrevista pré-jogo, Martelotte sinalizou que usaria os próximos confrontos da Cobra Coral para consolidar o estilo de jogo e dar ritmo aos atletas mais utilizados, visando ser contemplado com performances consistentes nos jogos da fase decisiva. Ainda assim, diante do time manauara, o treinador fez novas experimentações, ao utilizar dois centroavantes em boa parte da partida. Segundo ele, formação que serviu como teste caso exista a necessidade de mudanças no time para o quadrangular.
“Achava importante que a gente testasse essa maneira de jogar com dois atacantes para que tivéssemos uma ideia de uma opção que a gente pode precisar em algum momento nos jogos a frente. Para mim era importante ver como se comportavam juntos Caio e Pipico”.