Sem apontar vilão, Ventura diz que Sport precisa de "equilíbrio"
Após derrota para o Fortaleza, técnico rubro-negro também explicou titularidade de Barcia na vaga de Jonatan Gómez
Depois das duas últimas boas atuações ante Grêmio e Goiás, respectivamente, o torcedor rubro-negro estava esperançoso por mais uma apresentação digna do Sport dentro do Campeonato Brasileiro. Porém, na derrota para o Fortaleza nesta quarta-feira (9), o Leão ficou longe de repetir as aparições anteriores sobre o comando de Jair Ventura. Abaixo da crítica, o time rubro-negro foi dominado pelo adversário e, assim como contra o Coritiba, deixou um ponto escapar por conta de um pênalti cometido por Luciano Juba, na etapa final.
O lateral-esquerdo que renovou o contrato com o clube por mais três anos, inclusive, sofreu com as investidas de Tinga e Romarinho pelo setor defensivo leonino. Entretanto, apesar das principais jogadas ofensivas da equipe de Rogério Ceni saírem por ali, o técnico Jair Ventura evitou apontar um vilão pela derrota desta quarta.
"Quando o resultado não acontece falta alguma coisa. Eu trabalho sempre sem herói e sem vilão. Temos muito campeonato pela frente, temos que corrigir estes erros. Mas também temos que ter a consciência que os adversários sempre exploram o lado A ou o lado B dentro das características da equipe. O ideal é neutralizarmos todos os corredores, ter equilíbrio. Vamos corrigir", falou Ventura.
Leia também
• Sport não consegue repetir últimas atuações e perde para o Fortaleza
• Vínculo de Luciano Juba com o Sport é estendido até 2023: ‘motivação a mais’
• Apresentado, Rogério busca recomeço no Sport
Contra os cearenses, o comandante rubro-negro optou mais uma vez por escalar três volantes. Porém, desta vez, Jonatán Gómez iniciou a partida como opção no banco, com Barcia formando trio ofensivo com Marquinhos e Élton. Apesar do uruguaio ter aparecido bem nos últimos dois compromissos, a alteração fez com que o Sport pouco produzisse durante os 90 minutos. O treinador explicou a manutenção da trinca na cabeça de área e a utilização do camisa 11 na formação inicial.
"Estamos sempre fazendo uma avaliação jogo a jogo. O Barcia vinha entrando bem, sofreu pênalti contra o Grêmio, fez gol contra o Goiás e vinha pedindo passagem. Nesta estratégia, optamos por deixar o tripé dos médios, esses jogadores que vêm de trás. Se procurarmos um camisa 10 no Real Madrid, não tem, no Liverpool não tem, na Seleção não tem... Muitos times não têm. Esses médios aproximam, acabam tirando o espaço desses meias. As grandes equipes jogam sem o cara do último passe, o cara que pensa o jogo. Temos que criar alternativas, e quando elas não acontecem a responsabilidade é do treinador. Vamos seguir buscando o melhor para a equipe", completou.
Agora, o Sport viaja para São Paulo, de olho no próximo jogo do Brasileirão. No domingo (13), a equipe visita o Palmeiras, no Allianz Parque, em confronto válido pela 10ª rodada.