Seleção Brasileira

Sem Neymar e Casemiro, Bruno Guimarães reflete sobre protagonismo e lideranças na Seleção Brasileira

Seleção Brasileira enfrenta a Colômbia nesta quinta-feira (16), em Barranquilla, pela eliminatórias da Copa do Mundo 2026

Bruno Guimarães esteve em todas as listas de convocação feitas por Fernando DinizBruno Guimarães esteve em todas as listas de convocação feitas por Fernando Diniz - Foto: Joilson Marconne / CBF

Com as lesões de Neymar e Casemiro, a Seleção Brasileira se apresenta para mais uma data Fifa sem dois dos jogadores mais influentes dos últimos ciclos. Mas como diz o dilema popular, "vão se os anéis e ficam os dedos", o elenco vai encontrando soluções internas. Novas lideranças como a de Bruno Guimarães, presente na última Copa do Mundo, vão ganhando mais espaço desde a chegada de Fernando Diniz. 

“Eu na Seleção de base já fui capitão. Também gosto de falar, de exercer esse momento de liderança e isso vai surgindo com o tempo, com as convocações e jogos. Você vai ganhando essa confiança, hoje já me sinto mais à vontade em relação há um ano. São coisas naturais, quero ter essa liderança, desejo participar cada vez mais. Estou vivendo um grande momento e espero mostrar isso nos próximos dois jogos”, disse o meia. 

No último compromisso da Seleção, Neymar lesionou o joelho, rompendo os ligamentos, e ficará oito meses em recuperação. Enquanto Casemiro lesionou a coxa em jogo do Manchester United, no início do mês de novembro.

Mesmo sem duas grandes estrelas, Bruno Guimarães enxerga as ausências como uma oportunidade para os mais jovens. “Acredito que são dois jogadores fundamentais para a Seleção, Neymar e Casemiro. Creio que quem entrar será uma chance muito boa de mostrar o seu valor. Conversamos, já vimos algumas coisas, vamos treinar hoje e amanhã para desempenhar um grande jogo contra a Colômbia”, declarou o jogador do Newcastle.  

Desde a conquista da primeira taça de Copa do Mundo, o público brasileiro é acostumado a enxergar na Seleção jogadores que, ao longo do tempo, exerceram papéis de liderança dentro de campo e no vestiário. Em 1958, por exemplo, Didi, Bellini e Gilmar eram os líderes e os mais experientes do elenco e davam o suporte necessário para que Pelé e Garrincha assumissem o protagonismo com a bola nos pés.

Ainda sobre a não presença de Neymar - maior artilheiro da história da Seleção - e Casemiro, titular absoluto nas duas últimas Copas, Guimarães apontou para jogadores que estão prontos para assumir essa vaga na equipe e divide a responsabilidade com o técnico Fernando Diniz. 

“Como falei, tem o Vini, o Rodrygo, tem o Gabriel Jesus que vem de duas Copas do Mundo. A gente do meio campo tenta conversar bastante também. Estou vindo de participação de Copa, então vou tentar participar mais. Tem a liderança, acima de tudo, do Diniz, que está de bem com a vida depois da conquista da Libertadores", complementou. 

Jovem estrela  

Somente com 17 anos e terceiro jogador mais jovem a ser convocado pela Seleção Brasileira, Endrick é mais um jogador que cotado para assumir o protagonismo no selecionado nacional nos próximos anos. Sobre a adaptação do jovem, Bruno Guimarães afirma que o jogador vem sendo incluido no grupo e rasga elogios ao companheiro. 

“É um talento enorme que a gente tem (Endrick), estamos vendo um grande jogador nascer. Está um pouco tímido, mas é normal quando você vem pela primeira vez. Até você se ambientar é um pouco diferente, mas ele já está se sentindo bem, já conhece alguns jogadores e a gente está tentando chamar ele para trocar uma ideia. Ele vai se sentir bem e está sendo abraçado por todos”. 
 

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