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Futebol

Senado vota medidas de socorro ao esporte

Setor não foi assistido por medidas emergenciais durante a pandemia

Projeto de Lei é de autoria do deputado Felipe CarrerasProjeto de Lei é de autoria do deputado Felipe Carreras - Foto: Cleia Viana / Acervo Câmara dos Deputados

Em sessão remota, na tarde desta quinta (13), o Senado discute o Projeto de Lei (PL) 2.824/2020 - de autoria do deputado Felipe Carreras (PSB-PE) -, que prevê medidas de socorro ao socorro ao esporte. Entre as pautas a serem discutidas, está o valor emergencial de R$ 1,6 bilhão destinado a atletas afetados pela pandemia da Covid-19. Além de atletas e paratletas, o texto também dá direito aos profissionais do esporte em geral receberem parcelas de auxílio emergencial de R$ 600. A regra vale para técnicos, preparadores físicos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, massagistas, árbitros e auxiliares de arbitragem, de qualquer modalidade, sendo profissional ou não profissional, incluídos os trabalhadores envolvidos na organização de competições, entre outros.

Outro ponto é sobre renegociação de dívidas de entidades e linhas de crédito para empresários ligados ao esporte, especialmente para empresas de menor porte. Além disso, dá sinal verde na suspensão do pagamento de débitos tributários para empresas que apresentem receita bruta anual inferior a R$ 4,8 milhões. São, ao menos, dez tópicos a serem debatidos. A relatora é a ex-jogadora de vôlei de praia Leila. Caso não passe no Senado, o PL deverá voltar à Câmara. 

Para Yane Marques, secretária executiva de Esportes do Recife, a aprovação do projeto é viável e ressalta que as tramitações mais difíceis foram superadas. “A expectativa é boa, a gente está acreditando muita nessa aprovação, porque acho que já passou por alguns processos mais desgastantes de discussão e agora a reta final. É um projeto que merece aprovado, tendo em vista a ajuda que vai dar para o setor esportivo. Coisas simples, mas que impactam positivamente no segmento”, destacou a ex-pentatleta. 

Enquanto as atividades esportivas retornam gradativamente no Recife, alguns projetos permanecem impossibilitados para recomeçar. Yane revela que é cobrada, embora não esteja sob a sua alçada. “Tenho recebido muita cobrança da comunidade esportiva pedindo ‘por favor’ pela reabertura disso ou daquilo, mas não sou eu, Yane, que decide o que abre ou fecha”, explicou.

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