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Futebol

Série D: Laércio analisa classificação do Retrô e cita possível apoio dos torcedores do Santa

Caso a Fênix consiga o acesso à Série C, o Tricolor, eliminado na primeira fase da competição, pode herdar a vaga na quarta divisão em 2024

RetrôRetrô - Foto: Divulgação/ Retrô

O Retrô será o representante pernambucano no mata-mata da Série D do Campeonato Brasileiro. Líder do Grupo 4, o clube pega na próxima fase o Pacajus, com a vantagem de fazer o jogo da volta em casa. Além da possibilidade de deixar o estado com mais um integrante na Série C - o Náutico disputa a edição 2023 e tenta o acesso à B -, a Fênix também pode, de quebra, ajudar o Santa Cruz.

Eliminado ainda na primeira fase da Série D, o Santa pode ficar sem divisão em 2024, já que não obteve a vaga para a edição de 2024 do torneio. Sendo assim, o único cenário que pode permitir aos tricolores a presença na quarta divisão seria em caso da subida de divisão do Retrô.

“Primeiro, o Retrô tem que pensar em sair da Série D. Sabemos que essa competição é muito difícil e, subindo, será importante para a gente. Mas também ficaremos felizes em poder ajudar um coirmão daqui, que é o Santa. Seria bacana ter o apoio deles (tricolores) Sei que devem estar chateados porque o clube é gigante e não merecia estar assim. Sou um adversário estadual, mas torcedor dos nossos clubes em nível nacional. É uma pena o Santa viver essa situação”, declarou o presidente da Fênix, Laércio Guerra.



Mesmo com grande campanha na primeira fase, o presidente rechaçou colocar o clube como um dos principais favoritos ao acesso. “Acompanhamos alguns jogos do Pacajus. É um time forte em seus domínios, mas também com bons resultados fora. Vejo que é uma falsa ideia falar que a Série D não é competitiva. É extremamente competitiva. É uma mini Libertadores. Você vê clubes menores, menos conhecidos, fazendo jogos difíceis contra equipes tradicionais. Será um duelo extremamente difícil”, apontou.

“O Retrô tem uma estrutura gigantesca, mas no mata-mata não faz diferença. É preciso ter essa consciência de que todos os 32 clubes têm chances. Vendo o histórico de acessos na Série D, é possível perceber que muitas equipes que aparentemente não teriam condições de subir, subiram. É manter os pés no chão e pensar jogo a jogo”, completou. 

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