Sinner vence Draper e avança pela 1ª vez à final do US Open
Nesta sexta-feira (06), o número 1 do mundo venceu por 3 sets a 0
O tenista italiano Jannik Sinner, número 1 do mundo, venceu nesta sexta-feira (6) a promessa britânica Jack Draper (N.25) e se classificou pela primeira vez para a final do US Open.
Sinner, que superou uma torção no punho no segundo set, fechou o jogo em 3 a 0, com parciais de 7-5, 7-6 (7/3) e 6-2, em três horas e três minutos na quadra central de Flushing Meadows, em Nova York.
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"O fisioterapeuta relaxou [a lesão] muito rapidamente e a dor passou, o que é bom. Veremos como vai ser amanhã quando esfriar. Espero que não seja nada preocupante", explicou.
O número 1 do mundo, primeiro italiano a chegar à final masculina do US Open, vai em busca de seu segundo título de Grand Slam contra o vencedor da outra semifinal, que também será disputada nesta sexta-feira, entre os americanos Taylor Fritz e Frances Tiafoe.
"Estou feliz por estar na final. Seja quem for, vai ser um desafio difícil", disse Sinner sobre o jogo do próximo domingo, no qual tentará evitar o primeiro título de um tenista dos Estados Unidos no torneio desde 2003.
Nesta sexta-feira, o implacável tênis do italiano foi de menos a mais até superar seu amigo Jack Draper, que aos 22 anos era o primeiro britânico em uma semifinal em Flushing Meadows desde o único título de Andy Murray, em 2012.
Sinner, que machucou o punho esquerdo ao cair de costas em uma devolução, conseguiu prevalecer sobre Draper, claramente indisposto e que vomitou em várias ocasiões na quadra.
"Não iria desistir na semifinal de um Grand Slam", ressaltou o britânico, que atribuiu seus problemas à forte umidade e à pressão que Sinner impõe sobre seus adversários.
"Hoje eu estava mais empolgado, mais nervoso, e eu sou uma pessoa muito ansiosa. Tudo isso se acumulou e eu senti um pouco de náusea na quadra", explicou Draper.
Durante o torneio, Jannik Sinner soube se isolar da enorme polêmica em torno dos testes antidoping positivos para uma substância proibida realizados em março, caso pelo qual foi absolvido por ter sido considerado como uma contaminação involuntária.