Futebol

"Situação corriqueira no futebol", diz Victor Ferraz sobre discussão entre Souza e Marchiori

Lateral minimizou polêmica envolvendo meia e treinador; camisa 8, inclusive, treinou e deve ser relacionado diante do Paysandu

Victor Ferraz e Souza, em treino do NáuticoVictor Ferraz e Souza, em treino do Náutico - Foto: Tiago Caldas/CNC

Um dos mais experientes do elenco do Náutico, o lateral-direito Victor Ferraz foi o escolhido para conceder entrevista coletiva após o imbróglio envolvendo o técnico Fernando Marchiori e o meia Souza, que discutiram na última quarta (9). O camisa 8 foi multado por ato de indisciplina e permaneceu nos Aflitos. Na visão de Ferraz, porém, todo o ocorrido é “situação corriqueira no futebol”.

“Não mudou nada (no ambiente). Isso é uma situação normal, até corriqueira no futebol. Isso acontece bastante. Não adianta ficar se escondendo, falando meia palavra. Já aconteceu várias vezes durante o ano, mas não tinha vazado. Quando vaza, cai na boca de um povo que não está acostumado com o ambiente e acha que é de outro mundo. Já vi isso muitas vezes no futebol. No Náutico, no Grêmio, no Coritiba. Amigos já viram em outros clubes. Acontece no Flamengo, no Vasco, no Botafogo, no Sport. Quando vaza, pega uma proporção grande”, afirmou. 

“As entrevistas dos jogadores ficam cada vez mais em segundo plano. O que importa é ganhar. Quando ganha, até o que está errado fica certo. Se um grupo briga muito, dizem que o pessoal tem ‘sangue’ e ‘coração’ porque ganha. Se perdem, dizem que o treinador está sem comando, com o grupo desunido”, completou. Souza, vale dizer, participou normalmente do treino desta sexta (11) e deve viajar com a delegação para Belém. 

Reencontro com Papão

Náutico e Paysandu não são rivais estaduais. Tampouco regionais. Até pouco tempo, tinham embates sem registro de animosidades. Tudo isso mudou em 2019. Adversários deste domingo (13), na Curuzu, pela primeira fase da Série C do Campeonato Brasileiro, os clubes voltam a se enfrentar após encontro há quatro anos, pelas quartas de final da terceira divisão. Uma partida que ficou marcada pelo acesso dos pernambucanos, em jogo com pênalti que os paraenses alegam não ter acontecido. Invasão de campo, beijo no árbitro, confusão entre torcedores e técnico do Papão. Para Ferraz, porém, esse “fervor” fica fora das quatro linhas.

“Penso que será um jogo difícil. A Curuzu estará lotada para apoiá-los. Estamos concentrados no que precisamos fazer. Só Matheus Carvalho estava aqui em 2019. Isso é coisa mais de torcedor. Entendemos que para eles deixará o clima mais quente, mas nós, que somos profissionais, não devemos nos envolver nessas emoções”, apontou, ressaltando um fato que pesa a favor dos pernambucanos. 

“Desde a chegada de Marchiori, a gente ainda não perdeu fora de casa. Somos uma equipe ‘enjoada’. É difícil jogar contra o Náutico hoje, mesmo o torcedor não estando no ápice da confiança. Estamos estudando a equipe do Paysandu. Conhecemos a forma que Hélio gosta de jogar. Vejo uma pressão exacerbada em cima da gente, mas eles também estão. Precisamos de quatro pontos para a classificação, mas eles precisam de sete. É pressão de todos os lados”, declarou. 

O Náutico é o atual sexto colocado, com 25 pontos. O Paysandu é o oitavo, com 23. 

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