Diretoria do Sport detalha busca por reforços e estima até dez contratações
Com orçamento enxuto, diretor fala de desafios no mercado, mas garante time competitivo
Passado o período eleitoral, que culminou na reeleição de Yuri Romão no cargo de presidente para o biênio 2025/2026, a diretoria do Sport está com o foco voltado para reforçar o elenco para o ano que está por vir. Após acertar uma série de saída de jogadores, o comitê gestor rubro-negro estuda anunciar pelo menos dez contratações para a primeira parte da temporada.
“Estimamos cerca de dez reforços nesta primeira janela, que precisam se encaixar nos critérios técnicos, comportamentais e, obviamente, financeiros que estabelecemos”, pontuou o diretor Guilherme Falcão, em entrevista à Folha de Pernambuco.
Com a Série A como principal objetivo no ano que vem, o clube tem enxugado o elenco, no intuito de desafogar a folha salarial visando novas chegadas.
Até o momento, 15 nomes já deixaram a Ilha do Retiro, enquanto 21 possuem vínculo com o clube pernambucano e são esperados na reapresentação do próximo dia 26, no CT José de Andrade Médicis, em Paulista.
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Em entrevista na sede do clube, após ser reeleito, Yuri Romão destacou que a intenção do Sport é uma folha salarial girando entre R$ 9 milhões em 2025, mas que o clube ainda não tem valor disponível, possuindo “no máximo R$ 6,5 milhões”. Assim, em meio ao orçamento enxuto, o comitê gestor trabalha para ser certeiro nas chegadas dos possíveis reforços.
“O que posso dizer, de forma objetiva, é que o Sport tem o desafio de ser assertivo nas suas contratações. Estamos investigando o mercado com muito critério e atenção de modo a trazer jogadores que efetivamente possam qualificar o nosso elenco, que já é muito bom”, salientou Guilherme.
O dirigente também reconhece que os valores inflacionados têm dificultado as tratativas. Porém, garante que dentro da política de austeridade da gestão, o clube conseguirá se reforçar para entregar um time competitivo ao torcedor.
“O primeiro ano após a Série B é especialmente desafiador em razão da transição de patamar técnico e orçamentário que o clube se submete. Os valores das operações em uma Série A são significativamente maiores do que na Série B e o nosso orçamento, infelizmente, não cresce na mesma proporção”, falou.
“Esse é o desafio, mas não nos assombra. Precisamos enfrentá-lo e superá-lo, entregando à torcida do Sport um time com o perfil que ela espera para encarar uma Série A”, finalizou o diretor.