Caso Peglow

Sport: Jorge Andrade explica situação de Peglow e afirma que o clube sabia da punição

O meia-atacante, emprestado pelo Internacional, deve cumprir mais três jogos de suspensão na Série B

Jorge Andrade, executivo de futebol do Sport Jorge Andrade, executivo de futebol do Sport  - Foto: Anderson Stevens/ Sport

Anunciado de forma oficial desde o dia 7 deste mês, o meia-atacante Peglow ainda não estreou pelo Sport. O motivo: o jogador tem uma punição a cumprir recebida quando ele atuava no Dnipro, da Ucrânia. De acordo com o executivo de futebol do Leão, Jorge Andrade, o clube sabia da punição, mas apostou na contratação do atleta. 

O dirigente rubro-negro explicou detalhes sobre a situação de Peglow na última segunda-feira (24), durante sua participação no programa Cast FC.

O Sport tinha um entendimento, baseado em decisões passadas, de que conseguiria reverter a punição junto ao STJD. No entanto, CBF e Fifa chegaram a um acordo para aplicar as penas mesmo com a mudança de país. 

“Nós sabíamos que viria no TMS (Transfer Matching System), que é o sistema que faz a transferência internacional. Quando houve a transferência, fomos informados pela Federação que viria uma punição de oito jogos. Sabíamos dela quando foi feita essa transferência para o momento de regularização. Houve várias jurisprudências desses casos, de jogador com esse tipo de punição, onde foi conseguida a reversão dela. Então tínhamos, não uma segurança, mas algo positivo de que poderia acontecer, mesmo sabendo que iria para decisão do juiz e tribunal. Mas ainda assim, como foi no caso do Filipinho [que chegou machucado], temos total convicção e contratamos o jogador", disse Jorge.

De acordo com o executivo, Peglow ainda deve desfalcar o Sport nas partidas contra CRB, Vila Nova e Novorizontino. Sua liberação será para o confronto contra a Tombense, no dia 11 de agosto. A punição de sete jogos se dá pelo fato do atleta ter cumprido uma partida enquanto ainda estava vinculado ao clube ucraniano.  

Jorge Andrade também explicou que o Sport tentou a liberação do atleta. Inclusive, conseguiu para a última partida contra o Sampaio Corrêa, mas o próprio STJD derrubou a liminar.

“O jurídico tentou fazer a conversão de pena, mas veio a punição e nós fomos ao STJD, da qual se tem um novo presidente, e lá nós pedimos a conversão. No primeiro momento não saiu a decisão, e em todos os jogos que ele viajou, se tinha uma expectativa de que o STJD liberasse, mas eles pediram mais informações para a CBF. Esse processo acabou se tornando um pouco mais longo. No sábado (22), saiu uma liminar do vice-presidente do STJD, mas acabou sendo cassada pelo presidente”, comentou o executivo.

“Pela informação que a gente tem, que é até uma questão mais jurídica, houve uma mudança de entendimento em toda essa jurisprudência devido a questão das apostas. Se não me engano, tem o caso do Eduardo Bauermann, que foi transferido para um time da Turquia, e a CBF pediu para a FIFA que o jogador cumprisse a pena. Então parece que foi feito um tipo de convênio entre CBF e FIFA, a partir de agora, mudou esse entendimento. Por isso não foi dada a conversão de pena para o Peglow. Mas nós tínhamos consciência sim da punição. Poderíamos ter dito que não queríamos mais o atleta, mas apostamos nele. Temos convicção que ele pode ajudar”, concluiu Jorge Andrade. 

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