Técnico do Sport elogia desempenho de reservas e não descarta mudanças: "dores de cabeça boas"
Com um calendário apertado de jogos, Pepa pode fazer modificações na estrutura titular rubro-negra
Diante do CRB, no último domingo (15), o técnico Pepa tinha a possibilidade de escalar o Sport pela terceira vez seguida com a mesma formação. No entanto, com uma sequência pesada de jogos, o português optou por fazer modificações no time titular e deixou claro que não descarta seguir realizando em meio ao pouco tempo para treinos.
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Em coletiva concedida depois do duelo com os alagoanos, o treinador leonino destacou a entrega dos jogadores considerados reservas no dia a dia. Além disso, deu ênfase à união do grupo na busca pelos objetivos do clube na temporada.
“Cheguei há pouco tempo, estamos tendo pouco tempo para treinar o 11(time titular) que entra. Tem sido uma violência de jogos tremenda. Acabamos tendo mais tempo de treino com quem joga menos, e eles têm treinado no limite. São dores de cabeça boas para a comissão. O elenco é bom, quer ajudar, e a única forma é dar a vida no treino”, pontuou.
“Muitas vezes, as primeiras palavras são para quem não jogou e não foi relacionado. Só com este espírito de coletivo é que vamos poder ser campeões ou conseguir o acesso à Série A”, seguiu.
Contra o Galo, Pepa fez duas mudanças na equipe que iniciou os jogos com Avaí e o próprio CRB, em Maceió. Ele escalou Dalbert na vaga de Felipinho, além de Zé Roberto no lugar de Gustavo Coutinho. O camisa 99, inclusive, foi o autor do segundo gol da vitória na Arena de Pernambuco.
Ao ser questionado sobre a não utilização de jovens oriundos da base neste primeiro momento, Pepa falou que as oportunidades seguirão aparecendo ao longo do calendário apertado.
Nesta quarta-feira (18), por exemplo, o Sport volta a entrar em campo para encarar o Goiás, às 19h, em São Lourenço da Mata, pela 27ª rodada. Será o quarto jogo sob o comando do treinador num intervalo de 11 dias. Ainda neste mês, o Rubro-negro encara Paysandu e Mirassol, ambos longe do Recife.
“Não temos tempo para olhar nomes, idade ou folha salarial. Isso é zero para mim. Como eu disse, são opções. Todos estão a trabalhar muito bem e têm que estar preparados. Sei que é frustrante querer mostrar em jogo, mas só podem vir 11 de início e outros no banco para ajudar quando entrar”, afirmou.
“Todos têm que ter paciência, trabalhar no limite, pois a oportunidade vai surgir. É um grupo de muito trabalho, humildade e isso não pode baixar”, completou.