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Náutico

STJ nega embargos e mantém Câmara de Arbitragem entre Náutico x Arena em Pernambuco

De acordo com o Conselho Deliberativo do Náutico, foi uma etapa vencida pelo Timbu

Arena de Pernambuco no jogo inaugural, em 2013Arena de Pernambuco no jogo inaugural, em 2013 - Foto: Hesíodo Goes/Arquivo Folha de Pernambuc

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que teve como relator o Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, manteve a Câmara de Arbitragem da disputa entre o Náutico e a Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A em Pernambuco. A decisão negou os embargos de declaração do consórcio e, portanto, é considerada favóravel ao Alvirrubro da Rosa e Silva. 

De acordo com o Conselho Deliberativo do Náutico, que se posicionou através das redes sociais nesta terça-feira (30), foi uma "etapa vencida" no embate entre as partes e o andamento pode ser resolvido mais rapidamente. 

"ETAPA VENCIDA - Por unanimidade, os Ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negaram mais um recurso da Arena Pernambuco S.A., e confirmaram que a Arbitragem que vai deliberar sobre eventual indenização ficará mesmo em Pernambuco. Com isso, a expectativa é de que a disputa seja resolvida mais rapidamente.  Trata-se de mais um importante passo de uma conquista que vai se tornando concreta pelas mãos de múltiplos atores Alvirrubros. Destacamos a geração de engajamento e diálogo de duas Mesas Diretoras do Conselho Deliberativo para que esse momento se tornasse realidade", diz a nota.

Entenda o caso

O Náutico tem em andamento uma ação indenizatória contra o grupo que administrava a Arena de Pernambuco. De acordo com o clube, houve uma quebra de contrato unilateral em 2016. Atualmente a Arena está sob gerência do Governo do Estado. 

Na ação, O Náutico cobra mais de R$ 14 milhões pela quebra unilateral. Clube e Consórcio firmaram uma parceria em outubro de 2011 para o Alvirrubro mandar seus jogos por 30 anos, com início em julho de 2013. 

De início, ficou acordado que o Timbu receberia um aporte mensal de R$ 350 mil – ou R$ 500 mil se estivesse na Série A. Em 2016, a empresa rescindiu o contrato e, segundo os alvirrubros, deixou de pagar o que devia ao clube desde agosto de 2015.  
 

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