"Tabela ainda favorece muito o Santa Cruz", diz Wescley sobre luta pela classificação na Série D
Atacante tricolor revela que vê as últimas quatro rodadas "como se fosse um mata-mata"
A primeira fase da Série D vai chegando ao fim, e o Santa Cruz viaja para enfrentar o Atlético de Alagoinhas na próxima segunda (27), na esperança de garantir os três pontos essenciais para sua classificação.
Há dois jogos sem vencer, e ainda sem ter conquistado a pontuação máxima fora de casa na competição, o elenco comandado por Marcelo Martelotte tem utilizado a semana livre para otimizar o desempenho, e minimizar erros recorrentes que têm custado caro na tabela.
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“Não tem tanto segredo. É diminuir os erros que cometemos no decorrer do campeonato. Nas últimas duas partidas nossas fora de casa, conseguimos uma evolução, porque não perdemos e conseguimos pontuar, mesmo que tenha sido um ponto”, disse o atacante Wescley em coletiva de imprensa desta quinta-feira (23).
Segundo o atleta, o clima da equipe é de pressão diante dos últimos quatro jogos da primeira fase do campeonato, onde encaram três dos quatro melhores colocados do grupo. “Nessas últimas quatro rodadas, precisamos ter um entendimento psicológico como se fosse um mata-mata. Até porque, hoje, o que está em risco é a nossa classificação”.
No entanto, Wescley também vê uma evolução no desempenho do time nos jogos anteriores, apesar dos placares não terem sido os mais favoráveis, e analisa o copo meio cheio.
“Mediante às circunstâncias do campeonato e à última derrota que tivemos, a tabela ainda favorece muito o Santa Cruz. Nos últimos quatro jogos, pegamos os concorrentes diretos, inclusive três estão no G4. Se conseguirmos conquistar os pontos, limitaremos o adversário a somar, e consequentemente vamos subindo”, afirmou.
A confiança do atacante vem também de seu desempenho pessoal com a camisa do Santa Cruz, e atribui sua evolução em campo também ao posicionamento estratégico optado pelo técnico Marcelo Martelotte.
“Concordo com a minha evolução. Tem muito a ver com a posição que o Martelotte tem me colocado. No Salgueiro, eu também fazia essas funções. Conseguia jogar aberto, por dentro, mais recuado. Quando Martelotte opta por me colocar recuado, minhas participações em jogo aumentam. Eu toco mais na bola, tenho liberdade para flutuar em ambos os lados. Então, consequentemente meu nível individual vai aumentando”.