Triênio e remuneração dos gestores: Conselho do Náutico propõe mudanças no Estatuto
Ideia do CD é discutir temas e levar as novidades para votação na Assembleia Geral de Sócios
O estatuto do Náutico pode passar por uma reformulação em breve. O Conselho Deliberativo do clube quer ampliar o mandato da gestão executiva, atualmente no formato de biênio, para um triênio, continuando com a possibilidade de reeleição. Além disso, pretende criar uma remuneração para presidente e vice-presidente, com direito à premiação para os dirigentes por conquistas como títulos ou acesso.
O objetivo é discutir o assunto nas próximas reuniões do Conselho, levando o tema para votação na Assembleia Geral de sócios. As alterações, vale salientar, não começarão a valer, se aprovadas, a partir da próxima eleição, marcada para o final de 2021. As novidades ficariam para os gestores do triênio 2024/2026.
No artigo 78 do novo estatuto, é dito que "o presidente da diretoria executiva fará jus a uma remuneração mensal, cujo valor será estabelecido no orçamento do clube e aprovado pelo Conselho Deliberativo, no patamar mínimo de cinco e máximo de 20 salários mínimos".
Também é citado que os gestores ganharão premiações em caso de título no futebol masculino (seis meses de vencimentos), cumprimento de meta do orçamento anual (seis meses de vencimento), acesso à Série A ou permanência na elite (um ano de vencimento). O vice-presidente receberá na proporção de 50% da remuneração e da premiação prevista para o presidente do clube.
O estatuto informa ainda que "o presidente e o vice-presidente deverão ter dedicação exclusiva ao clube, sendo permitida, todavia, uma paralela atuação profissional, desde que aprovado o modelo de trabalho pelo Conselho Deliberativo, após parecer da Comissão Eleitoral, por ocasião do deferimento da respectiva chapa".
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