Vasco se posiciona contra adiamento do julgamento da confusão na Ilha do Retiro; confira a nota
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ainda não definiu uma nova data
Na última quarta-feira (02), o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) adiou o julgamento da confusão que aconteceu na Ilha do Retiro, quando torcedores do Sport invadiram o campo após o gol de Raniel. Por nota oficial, o Vasco se posicionou contra a decisão da Procuradoria. Inicialmente, o julgamento estava marcado para esta quinta-feira (03).
“A diretoria do Vasco recebeu com perplexidade e desapontamento o adiamento do julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), às vésperas do mesmo. O Vasco da Gama entende que nada pode ser mais prejudicial à competição do que os incidentes violentos e a falta de segurança que interromperam o jogo Sport x Vasco na Ilha do Retiro.”
Além de julgar a invasão da torcida rubro-negra, o Vasco foi inserido por “participação de rixa, conflito ou tumulto” (artigo 257), podendo pagar multa de até R$ 20 mil e mais uma denúncia ao goleiro Halls por praticar agressão física (artigo 254-A), com pena de até 12 confrontos de suspensão.
“A denúncia contra o Vasco no processo por “rixa, conflito ou tumulto durante a partida”, apresentada após 15 dias da realização da partida, fruto de um pedido do Sport, é totalmente infundada. As imagens são absolutamente claras. A confusão foi promovida exclusivamente pela invasão da torcida Sport no campo, facilitada pela falta de segurança da Ilha do Retiro,” diz um trecho da nota vascaína.
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A ideia é que todos os processos sejam julgados em conjunto, em data que ainda será definida.
Confira a nota do Vasco na íntegra:
“A diretoria do Vasco recebeu com perplexidade e desapontamento o adiamento do julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), às vésperas do mesmo. O Vasco da Gama entende que nada pode ser mais prejudicial à competição do que os incidentes violentos e a falta de segurança que interromperam o jogo Sport x Vasco na Ilha do Retiro.
A denúncia contra o Vasco no processo por “rixa, conflito ou tumulto durante a partida”, apresentada após 15 dias da realização da partida, fruto de um pedido do Sport, é totalmente infundada. As imagens são absolutamente claras. A confusão foi promovida exclusivamente pela invasão da torcida Sport no campo, facilitada pela falta de segurança da Ilha do Retiro.
Deve preocupar a todos que prezam pelo respeito às regras e defendem o combate firme à violência no futebol a possibilidade de interferências em um julgamento que deverá ser estritamente técnico.
A nova era do futebol brasileiro não permite mais esse tipo de situação. O julgamento é consequência das barbaridades ocorridas no jogo.
O atleta Raniel foi ofendido moralmente antes, durante e depois da partida por torcedores e dirigentes do Sport. Funcionários do Vasco e bombeiros, que estavam lá para cuidar da integridade física de todos, foram covardemente agredidos. Os dois atletas do Vasco, inclusive, foram punidos sumariamente e sem um julgamento, ficando fora de duas rodadas decisivas do campeonato.
O Vasco, o Campeonato Brasileiro e o futebol são vítimas da invasão do campo e paralisação da partida. A diretoria do Vasco confia na Justiça e na lisura do Tribunal para cumprir os regulamentos, após gravíssimas ocorrências durante a partida, que foram, inclusive, reprovados de forma enfática pelos corretos pronunciamentos da CBF e do próprio STJD após a partida.”