Venda do Chelsea é suspensa após russo dono do clube sofrer novas sanções
Roman Abramovich tinha intenção de vender o clube de Londres
O oligarca Roman Abramovich, dono do Chelsea FC, está entre os sete cidadãos russos adicionados nesta quinta-feira (10) pelo governo britânico à sua lista de indivíduos sob sanções pela invasão da Ucrânia.
Anunciada recentemente, a venda do clube também foi suspensa.
"Oligarcas e cleptocratas não têm lugar na nossa economia, nem na nossa sociedade. Com seus laços estreitos com Putin, são cúmplices de sua agressão", afirmou a chanceler britânica, Liz Truss.
Essas sanções implicam o congelamento de bens, a proibição de fazer transações com indivíduos e com empresas britânicas e a proibição de viajar.
"Em vista do importante impacto que as sanções de hoje teriam no Chelsea Football Club e das possíveis repercussões, o governo publicou esta manhã uma licença para permitir que uma série de atividades relacionadas com o futebol continuem no Chelsea", disse o Executivo, em um comunicado.
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"Isso inclui permissões para que o clube continue jogando partidas e outras atividades relacionadas com o futebol, o que, por sua vez, protegerá a Premier League, a pirâmide do futebol em geral, os torcedores leais e outros clubes", acrescentou.
"As restrições de congelamento de ativos também se aplicam a todas as entidades que são propriedade, ou controladas, por Roman Abramovich. Isso significa que o Chelsea Football Club agora também está sujeito a um congelamento de ativos, em virtude das sanções financeiras do Reino Unido", completou o governo.
As sanções também afetam o ex-sócio comercial de Abramovich, Oleg Deripaska; o diretor-geral da Rosneft, Igor Sechin; e o presidente da Gazprom, Alexei Miller, entre outros. Completam a lista o diretor do banco VTB, Andrei Kostin; o da distribuidora de hidrocarbonetos Transneft, Nikolai Tokarev; e o do Banco Rossiya, Dmitri Lebedev.