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Jogos Paralímpicos

Brasil chega para fazer história na Paralimpíada

Capital japonesa finaliza ajustes para receber a 16ª edição da Paralimpíada, programada para iniciar na terça-feira

Jogos ParalímpicosJogos Paralímpicos - Foto: Yasuyoshi CHIBA / AFP

Com a sua segunda maior delegação na história dos Jogos Paralímpicos, levando 253 competidores, o Brasil chega à Paralimpíada de Tóquio 2020 de olho em fazer história não somente na quantidade de representantes. A partir do dia 24 de agosto, data da cerimônia de abertura no Estádio Nacional do Japão, às 8h, a delegação verde-amarela iniciará a busca pelo centésimo ouro no evento, que se encerra dia 5 de setembro. Ao todo, o País tem 301 conquistas no evento, sendo 87 no lugar mais alto do pódio, além de 112 medalhas de prata e 102 de bronze. 

O Brasil vem crescendo em quantidade de participantes e de medalhas nos Jogos Paralímpicos, desde a primeira aparição, na edição de 1972, em Heidelberg, na então Alemanha Ocidental. A primeira conquista foi em Toronto-1976, com uma prata. A melhor participação (considerando a quantidade de ouros) foi em Londres-2012, ficando 21 vezes no topo do pódio, além de levar 14 pratas e oito bronzes. Para a edição desse ano, a meta do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é manter o Brasil entre os dez primeiros do quadro de medalhas, apesar dos contratempos impostos pela Covid-19.

"Apesar de todo o impacto da pandemia, principalmente no início, pela insegurança sobre a realização dos Jogos, acredito que tenhamos conseguido levar aos atletas as melhores condições para que cheguem em Tóquio no melhor da performance. Acredito que eles estão superando os obstáculos impostos pela pandemia", disse o diretor-técnico do CPB, Alberto Martins, no dia do anúncio da convocação dos paratletas, que já foram imunizados contra a Covid-19. As vacinas foram doadas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

Na Rio-2016, os brasileiros ganharam 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, subindo ao pódio em 72 ocasiões - o melhor desempenho geral, terminando na oitava colocação do evento. Rendimento que fez o País figurar entre as 20 nações com maior número de medalhas da história da competição. Daniel Dias, nadador que pretende se aposentar após os Jogos de Tóquio, é o representante nacional mais vitorioso na competição, com 14 ouros.

Dos 253 paratletas brasileiros em Tóquio, nove são pernambucanos: Andreza Vitória e Evani Calado (bocha); Ana Cláudia, Leylane Castro e Jeohsah Santos (atletismo); Raimundo Nonato (futebol de 5); Moniza Lima (goalball); Phelipe Rodrigues e Maria Carolina Santiago (natação). Além do grupo, Pernambuco estará representado por três treinadores: Ismael Marques (atletismo), Poliana Cruz (bocha) e Paulo Molitor (tênis de mesa). 

Estreante nas Paralimpíadas, Carol Santiago possui boa chance de medalhar nos 50m livre, prova em que ela é a atual recordista mundial. Além disso, a nadadora vai disputar os 100m costas, 100m livre, 100m peito e no revezamento 4x100m misto. A expectativa também é alta para o desempenho de Phelipe Rodrigues. Com sete medalhas no currículo em Jogos Paralímpicos, sendo duas pratas em Pequim-2008, uma em Londres-20212, além de duas pratas e dois bronzes na Rio-2016, o nadador estará nas piscinas em cinco provas: 50m livre, 100m livre, revezamento 4x100 livre, 100m borboleta e revezamento 4x100 medley.

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