Olimpíada

Primeiros brasileiros chegam à Vila Olímpica em meio à segurança reforçada em Paris

Atletas da equipe de ginástica foram os primeiros da delegação nacional a chegar na base do Time Brasil na capital francesa

Atletas da ginástica artística do BrasilAtletas da ginástica artística do Brasil - Foto: Gaspar Nóbrega/COB

Faltando uma semana para a abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, os atletas já estão desembarcando na Vila Olímpica. Na delegação brasileira, os primeiros foram os integrantes da ginástica artística, casos de Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Julia Soares, Lorrane Santos, Arthur Nory e Diogo Soares. Uma chegada, diga-se, em meio à segurança reforçada na capital francesa.

Centenas de policiais já aplicam fortes restrições de trânsito em diversas áreas do centro de Paris. O acesso às margens do rio Sena, palco da abertura, é um dos pontos de maior cuidado das autoridades, com a navegação proibida.

QR Code

Tanto residentes como turistas só poderão ter acesso às chamadas "áreas sensíveis" se apresentarem à polícia um 'QR code' que comprove que residem naquela zona ou que têm reserva de hotel ou restaurante.

"Nossa clientela caiu 50%", lamentou Renaud, garçom do famoso café Les Deux Magots, localizado em frente ao Louvre, na outra margem do Sena. Os organizadores também finalizaram a instalação de estruturas provisórias em áreas como a Torre Eiffel, os Invalides ou a Place de la Concorde, que serão palcos de provas durante os Jogos.

Instalação

O prédio do Time Brasil, por exemplo, fica em Saint-Denis, na região metropolitana da capital francesa. O local tem 47 apartamentos, um total de 313 camas e fica próximo do refeitório e da área da transporte, evitando grandes deslocamentos para se alimentar ou sair para as competições. Também fica perto da saída da Vila para Saint-Ouen.

Os brasileiros terão à disposição no prédio diversos serviços como atendimento médico, nutricionista, massoterapia, fisioterapia, soltura, crioterapia e preparação mental, dentre outros.

A proximidade do local em relação aos pontos de disputas também ajudará na questão do trânsito, um fator que os franceses estão reclamando desde que foram criadas faixas específicas para uso olímpico.

"Os Jogos só trouxeram mais miséria", lamentou Rabah Ouanes, taxista de 53 anos que afirmou que desde abril o trânsito na cidade está "horrível" devido às diversas obras. "Tenho muitos clientes que abandonam no meio do trajeto quando percebem que não podem ir a lugar algum", disse o motorista.

Além do Brasil, atletas de países como Colômbia, Tailândia e Austrália também já desembarcaram na França. Além dos esportistas e funcionários das várias delegações, a Vila Olímpica também receberá funcionários da organização dos Jogos, trabalhadores de empresas prestadoras de serviço e voluntários.

"Teremos quatro mil funcionários na Vila: os de Paris 2024, das empresas com as quais temos contratos - incluindo as responsáveis pela limpeza e restaurantes -, além de 1.500 voluntários que trabalharão na Vila, principalmente para acompanhar as delegações diariamente", explicou Laurent Michaud, diretor do complexo.

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