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Vôlei

Flamengo e Sesc fecham parceria no vôlei feminino

Projeto do técnico Bernardinho vestirá a camisa rubro-negra

Parceria para novo time de vôlei feminino, o Sesc RJ/FlamengoParceria para novo time de vôlei feminino, o Sesc RJ/Flamengo - Foto: Marcelo Cortes/CRF

O Flamengo e o Sesc-RJ oficializaram, nesta sexta-feira (17), uma parceria para a formação de uma equipe de vôlei feminino durante as próximas três temporadas. O time se chamará Sesc RJ/Flamengo e terá como treinador o experiente Bernardinho, de 60 anos, dono de sete medalhas olímpicas (uma como jogador e seis como técnico, duas delas de ouro com a seleção masculina).

Na última temporada da Superliga, cancelada antes dos playoffs por causa da pandemia da Covid-19, o Sesc havia terminado a primeira fase na segunda posição, e o Flamengo, na décima, entre as 12 equipes participantes. A disposição para investir, neste momento, porém, é muito maior no clube rubro-negro do que no Sesc, e por isso a parceria acabou sendo um bom caminho para ambos.

Inicialmente, os jogos da equipe vão acontecer no ginásio da Gávea. Porém, a utilização do ginásio do Maracanãzinho está entre as alternativas do Flamengo. “Sem público, vamos jogar na Gávea. Com a volta do público, temos a opção do Maracanãzinho até novembro desse ano, pelo contrato atual de concessão. E estamos também participando do processo de licitação para uma renovação pelos próximos 25 anos. O Flamengo não esconde que tem o interesse de pegar essas áreas como concessionário. Colocar um projeto poliesportivo de muitos e muitos anos”, declarou o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim.

A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) trabalha na organização da temporada 2020/21 da Superliga, em um momento em que o esporte nacional sente os efeitos da crise econômica na saída de jogadores para o exterior e na dificuldade para a manutenção das equipes. "É um problema econômico do mundo. Os times estão em dificuldades, como vários mercados estão em dificuldades. Acho que a Superliga terá no mínimo 10 times, o que não acho ruim. Como sempre, alguns vão ser mais fortes, outros médios e outros mais fracos, como em outras modalidades, mas teremos uma grande Superliga pela frente", afirmou Bernardinho.

As equipes Dentil/Praia Clube (RJ), Sesc RJ/Flamengo, Pinheiros (SP), Sesi Vôlei Bauru (SP), Curitiba Vôlei (PR), Fluminense (RJ), São Cristóvão Saúde Osasco Audax (SP), Barueri Vôlei (SP), São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP), Itambé/Minas (MG) e Brasília Vôlei (DF) participaram da última reunião da CBV.

Com diferentes nomes, a equipe de Bernardinho no Rio de Janeiro venceu dez edições da Superliga desde 2006. Na temporada 2018/19, pela primeira vez em 15 anos, ficou fora de uma final da competição. O projeto antecessor, comandado pelo treinador no Paraná, foi campeão duas vezes no fim do século 20. Já o último título do Flamengo na Superliga feminina foi na temporada 2000/01.

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