Duda Nagle grava piloto de série de ação pernambucana

O ator participa do projeto a convite do diretor pernambucano Fillipe Ramos, que pretende vender 'Soviética' para canais de TV, distribuidoras ou streaming

A atriz pernambucana Ely Sabino vive a protagonista do filme - Divulgação

O ator carioca Duda Nagle vem a Pernambuco, amanhã, para gravar sua participação no piloto da série "Soviética". Com direção do pernambucano Fillipe Ramos e roteiro do paulista Reinaldo Guedes, o projeto tem como mote a história de uma agente de contraespionagem do governo que tenta deter um grupo criminoso e impedir a morte de milhares de civis.

As gravações que envolvem Duda, marido da apresentadora Sabrina Sato, serão realizadas no bairro de Cruz de Rebouças, em Igarassu, na Região Metropolitana de Recife. Ele interpreta o personagem Aramis, militar responsável pelo treinamento da tropa onde a agente Irina Monzikov, vivida pela atriz Ely Sabino, desenvolve suas habilidades de combate ao crime.

Repleta de cenas de ação e luta, a produção conta com o apoio dos dublês da Pinoia Filmes, fundada pelo diretor Fillipe Ramos. A equipe pernambucana já participou de diversos filmes, como "Shaolin do Sertão" (2016), de Halder Gomes. "Estamos no mercado há dez anos. Muitos nos conhecem por causa no nosso canal no YouTube, com quase 200 mil inscritos. Isso atraiu certos olhares. Duda, por exemplo, vem conversando com a gente desde o ano passado para participar de uma produção nossa. Finalmente, conseguimos firmar essa parceria", comemora o cineasta.

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Iniciadas em maio, as filmagens devem durar até a próxima semana. Além de Cruz de Rebouças, os bairros de Boa Viagem e da Iputinga, no Recife, também serviram de cenários. Predominantemente pernambucano, o elenco conta com nomes como Luciano Lucas, Leonardo Rodrigues e o próprio Filipe Ramos, além de participações do apresentador Flávio Barra e do ator Roberto Rowntree. "Surgiu a oportunidade de gravarmos no Rio de Janeiro, mas apostei na capacidade de Pernambuco. Gosto de valorizar a nossa terra nos meus trabalhos, com seus pontos turísticos, seu sotaque e sua cultura", defende o diretor.

A ideia é vender o piloto para canais de TV, distribuidoras e serviços de streaming de vídeos. Uma vez aprovado, o projeto pode ser desenvolvido como uma série de nove episódios ou um filme de longa-metragem. "Já temos reuniões marcadas com algumas empresas. É um trabalho independente, mas que tem tudo para dar certo. A qualidade do material que a gente produz é muito alta em comparação com o cinema de ação brasileiro", garante.