Academia Pernambucana de Letras Jurídicas empossa dois novos acadêmicos

O evento ocorreu na Escola Judicial de Pernambuco - Esmape. No total, são 50 acadêmicos que compõe as cadeiras da APLJ

Os empossados Mário Luiz Delgado e o Padre Pedro de Araújo Lima - Arthur de Souza/Folha de Pernambuco

Na noite desta sexta-feira (11), a Academia Pernambucana de Letras Jurídicas (APLJ) empossou dois novos acadêmicos na instituição. O professor e doutor Mário Luiz Delgado Régis, na cadeira 10, vai substituir o professor e Defensor Público Antônio Ernando Corrêa Novaes. Além dele, após a renúncia voluntária do desembargador Etério Ramos Galvão, houve a entrada do professor e padre católico Francisco Caetano Pereira, na cadeira 31.

Seus respectivos patronos são, Pedro de Araújo Lima - o marquês de Olinda - e o Frei Joaquim do Amor Divino Caneca.

O evento ocorreu na Escola Judicial de Pernambuco - Esmape, na avenida Desembargador Guerra Barreto, localizada em Joana Bezerra. No total, são 50 acadêmicos que compõe as cadeiras da APLJ.

Leia também:
Bairros do Recife terão ruas fechadas para estimular o lazer entre as crianças
MPT em Pernambuco tem nova procuradora-chefe


O padre que trabalha como professor há quase meio século, começou muito jovem dando aulas na área de letras, falou sobre a entrada como acadêmico na APLJ.

“Quero somar. Um momento emblemático como este nos torna mais comprometido com a obra, o trabalho, a publicação voltado para área jurídica. É um espaço privilegiado de aprendizagem e também de ensino. A importância da posse é unir esforços, sempre, na pesquisa da investigação para levar adiante esse labor jurídico voltado para justiça”.

O advogado Mário Luiz Delgado que voltou de São Paulo para ingressar na APLJ é professor há cerca de 20 anos. Para ele, o projeto é contribuir com a Academia.

“Quero contribuir com os eventos da APLJ, participar das reuniões e trazer um pouco da experiência como advogado e escritor em São Paulo aqui para os eventos da Academia em Pernambuco.”

Fundada em maio de 1976, pelos 16 principais juristas do Estado na época. O atual Presidente da APLJ, Luiz Andrade Oliveira falou sobre o trabalho da Instituição.

“Fazemos um trabalho que a gente incentiva aqueles que escrevem as letras jurídicas e as instituições jurídicas. Incentivamos que cada um, na sua área, atue e seja um testemunho. Hoje precisamos de gente que atue para preservar as instituições estatais que muitas vezes são desrespeitadas. Temos que fazer com que a constituição seja cumprida para o bem da sociedade”.

A Academia é uma casa científico-jurídico-cultural e tem como objetivo o estudo do Direito em todas as suas áreas, seja científica, para o sistema e produção de peças literárias no campo do Direito; jurídica, na formação e atuação dos profissionais e; cultural, para a promoção de eventos, palestras e artigos.