Meditar em contas: Terço e Japamala
Contar quantas orações e mantras já foram pronunciados podem ser mais fácil quando usamos as contas como instrumento de oração para meditar
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Existe várias maneiras de meditar. Até você ficar olhando e sentindo o vento no seu rosto com o corpo em uma posição confortável, estará meditando.
Mas quando você quer focar em algum objetivo para realização, sugiro o uso de Terço e/ou do Japamala, ambos são considerados instrumentos sagrados para orações na religião católica e no hinduísmo (e budismo), respectivamente. São constituídos utilizando o número 9 (sabedoria, ermitão, conselheiro) na sua construção. O Japamala tem 108 contas (o meru ou a conta maior perto das franjas não se conta para oração e pode ter mais de um meru ou conta como decoração), já o Terço tem 54 contas na guirlanda (e mais cinco próximo do crucifixo). Eles também podem ser encontrados em tamanhos menores, sempre múltiplos de 9.
A origem do nome Japamala é sanscrito, japa significa sussurar, meditar, recitar, orar e mala será a guirlanda, cordão. Há registro do seu uso desde o século VIII a.C. na Índia.
A origem do Terço ou rosário cristão vem da Irlanda no século IX, mas só foi aprovado oficialmente pela igreja a partir do século XVI, pelo Papa Leão X.
Ressalto que o uso de contas na prática da meditação não se restringe a essas religiões. Os muçulmanos utilizam e denominam como subha, misbaha ou tespih, sendo um cordão que o comum é ter 99 contas.
Existe o Kompoloi, usado pela cultura grega e cipriota, mas são projetadas como talismã ou amuleto, porém, pode ter caso de alguém usar para oração, mesmo não sendo o comum.
Algumas pessoas que fabricam ou que encomedam os seus Terços ou Japamalas podem pedir de madeira, pedra semi-preciosas, ou contas sintéticas primando também pelas cores.
As cores podem estar vinculadas a deidade que inicialmente foi focada ser beneficiado(a) na meditação.
Existem várias orações ou mantras, até o seu próprio nome é um mantra. Se ele for harmônico e você está precisando fortalecer o seu eu interior e com a autoestima baixa, pronunciar o seu próprio nome é curador, pois, todos nós (seres do universo) somos sagrados e filhos do Grande Arquiteto do Universo e da Grande Mãe Gaia.
Tanto o Terço como o Japamala podem ser feitos com vários tipos de orações e/ou mantras. Normalmente, o Terço tem como base o Pai Nosso e a Ave Maria, com ênfase mais a Mãe Maria.
Poucas pessoas sabem que ao orar por algum objetivo deve observar o que pode ocorrer ao seu redor, porquê sinais (insight) ou respostas fluem da maneira mais simples nas entrelinhas e até óbvia, mas precisa está aberta para ela, mesmo que não seja o que quer ouvir e ver. A experiência de cada pessoa nesse momento é ímpar. Destaco que ao estar em meditação no percurso surgir fatores que interfiram (exemplo: bocejo, entrada ou saída de pessoas do ambiente), é importante reforçar na meditação de fazer mais vezes durante o dia até tudo fluir como a tranquilidade de uma brisa em plena primavera, carregando e lhe abastecendo com muita paz.
Eu particularmente tenho ambos, e algumas vezes os uso como colares e pulseiras. Sinto-me protegida como o uso de um escudo na caminhada das minhas conquistas. Orar e se manter mentalmente em oração sempre é maravilhoso e benéfico, mesmo quando estiver trabalhando ou em qualquer atividade braçal. Devemos estar em harmonia com os nossos pensamentos e ação constantemente: pensar e desejar o bem para si e para o outro.
Existem pessoas que criam regras que devem meditar de uma maneira ou de outra, energizar algo assim ou acolá. Use sua simplicidade e a energia de amor. Evite orar somente quando precisa. Se não tem palavras para dizer ao Grande Universo, agradeça. Agradeça a dor, o sorriso, a lágrima. Os obstáculos são os limites que a vida nos dá para saborearmos melhor o êxito da nossa aprendizagem, que nem sempre é como queremos que seja, mas é a lição do momento.
Detalhe: qualquer objeto que você pega se impregna com sua energia e a emoção liberada no instante que o toca.
Compomos este sistema galático por alguma razão neste exato momento, e talvez a mais difícil lição seja aprender a si respeitar e si amar, para aprender a viver no coletivo, já que ao termos ciência de que somos sagrados e outro também é, assim, buscar a harmonia em si e consequentemente, tende a contagiar o outro.
Mas se o outro está em volta com seus egos e ganâncias, todos têm o seu momento de aprendizagem e crescimento. Respeitar e por si, cada um seguir o seu caminho de vida.
Faça a sua parte e não hastei bandeiras de guerras internas e externas, a si e aos outros, em nome do Sagrado. Essa tática é velha, cansativa e funciona apenas para radicais (que também podem ser denominados vampiros energéticos). Estamos no milênio de aprender a si respeitar e si amar, isso não é egoísmo, é apenas o primeiro passo para aprender a viver no coletivo, porquê quando você respeita o seu espaço, automaticamente deve aprender a fazer também com o dos outros seres do universo.
Finalizo com a mensagem do Grande Poeta Mário de Andrade (1893 - 1945): “O passado é lição para se meditar, não para se reproduzir.”
Milhões de beijos iluminados,
Profissionais e local que disponibilizam Japamala:
Alexandra Pinheiro - Recife - PE - Contato: (81) 99699-7522 (Cell e WhatsApp) - E-mail: xandapinheiro@gmail.com
Anamaria Pereira – Petrolina - PE. Contato: (87) 99925-1890 (Cell e WhatsApp) – E-mail: aninharibeiropereira@gmail.com.
Rosália Menezes - Recife - PE. Contato: (81) 99978-7049 (Cell e WhatsApp)
Espaço Salus – Av. Eng. Domingos Ferreira, 1486 - 10 - Boa Viagem, Recife–PE. Telefone: (81) 3465-3672 / (81) 99961-1687
Perfil
* Mariomar Teixeira – Formada em Secretariado na UFPE, mestrado em Extensão Rural e Desenvolvimento Local na UFRPE com o título da dissertação: “Gênero e Desenvolvimento Sustentável: estudo junto a assentados e assentadas em Cabo de Santo Agostinho, Mata Sul de Pernambuco.”. Filha, esposa e mãe. Ama ler, estudar, tricotar, cozinhar e jardinagem. Dedica-se aos estudos de metafísica desde 1980, principalmente Numerologia. 1993, além de assumir um concurso público federal, também o trabalho como numeróloga é reconhecido. Colunista da Folha de Pernambuco de 1998 a 2005, coluna Numerologia. No mesmo período foi colunista da Revista Club com as colunas: Holística e Lançamento de livros. Professora e Consultora de Feng Shui desde 1997. Em 2017, retorna a escrever no Portal Folha PE com a coluna Holística, escrevendo e postando entrevistas que engrandeçam o desenvolvimento humano de alguma forma; assim como também divulga a Agenda Holística com eventos, cursos e serviços no foco crescimento e bem-estar humano.
* A Folha de Pernambuco não se responsabiliza pelo conteúdo das colunas.