Ipem-PE verifica bafômetros utilizados na operação Lei Seca

Para ser utilizado e emitir resultados confiáveis é necessário que o dispositivo tenha uma certificação técnica que é garantida periodicamente com as avaliações

Ipem-PE realiza a verificação dos bafômetros utilizados pelo Detran na operação Lei Seca - Divulgação

Utilizados na operação Lei Seca pelo Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) para diminuir acidentes por embriaguez, 11 etilômetros, mais conhecidos como bafômetros, foram vistoriados pelo Instituto Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem-PE), nesta quarta-feira (8).

Para garantir resultados confiáveis, é necessário que o bafômetro tenha certificação técnica que é garantida periodicamente com as avaliações, que são realizadas anualmente. Para conseguir essa certificação, é necessário que, antes de comercializar os produtos, fabricantes ou importadores submetam os etilômetros a uma verificação inicial para garantir que os instrumentos meçam corretamente a concentração de álcool encontrada no ar expirado.

Caso aprovado, Ipem-PE emite certificado e um laudo de exame metrológico para o aparelho, que é identificado mediante uma etiqueta de verificação afixada em lugar visível ao usuário.

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Ao prazo de um ano ou sempre que tiver sofrido algum reparo, o instrumento precisa ser submetido a uma nova verificação metrológica, denominada verificação subsequente.

Nos testes realizado pelo Ipem-PE, primeiramente, o sopro do indivíduo é simulado com ar sintético sem álcool e acionado por uma válvula ligada a um pedal que libera o fluxo de ar a ser medido pelo etilômetro. Em seguida, são realizados ensaios com três concentrações diferentes de etanol em água.

Os 11 dispositivos recebidos pelos Ipem-PE passaram por duas verificações nesta quarta, a do sopro sem álcool e a do primeiro ensaio com concentração de etanol. A análise deve ser concluída nesta quinta (9), com a realização de mais dois ensaios com etanol em água. “A confiabilidade metrológica nestes instrumentos é de grande importância, pois colabora para o processo educativo que resulta na cultura de segurança”, afirma o presidente do Ipem-PE, Adriano Martins.