Accenture e Porto Digital lançam curso gratuito para jovens de até 24 anos

O Bora! Mapeando Futuros vai atuar com pessoas em situações de vulnerabilidade socioeconômica por meio da metodologia de Design Thinking e Arteterapia

Segundo Pierre Lucena, a ideia é formar pessoas vulneráveis - Lidiane Mota/Folha de Pernambuco

Com um mercado de trabalho passando por mudanças constantes e cada vez mais automatizado, o Porto Digital e a Accenture lançaram um curso para auxiliar as pessoas a se atualizarem quanto as características das novas profissões. O Bora! Mapeando Futuros vai atuar com pessoas em situações de vulnerabilidade socioeconômica por meio da metodologia de Design Thinking e Arteterapia. O curso acontece até o mês de junho e o objetivo é o de impactar cerca de 240 pessoas de Recife e Região Metropolitana do Recife.

O curso é gratuito e tem uma proposta de trabalhar com jovens entre 18 e 24 anos a preparação do desenvolvimento de habilidades de profissões do futuro. A capacitação tem uma duração de cinco dias, sempre de segunda a sexta-feira no período da noite. Por cada turma serão disponibilizadas 20 vagas, e os interessados vão poder se inscrever por meio de um formulário de inscrição no site www.bit.ly/Inscricao_Bora.

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Dentre os perfis que se enquadram no Bora!, Estão comunidades através de articulação com o programa Mais vida nos Morros, público LGBTI+ através de articulação com o programa Porto+, mulheres através de articulação com o projeto M.I.N.As, entre outros.

Para o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, a criação do curso, além, da função social, visa ajudar o parque tecnológico na contratação de profissionais. Hoje as empresas embarcadas tem 3.200 vagas em aberto. “Quando falamos dessas vagas são o que as empresas gostariam e não o que elas vão conseguir. Programas como esse ajudam no que estamos buscando como ampliação de capital humano aqui. Falamos de mulheres, e na inclusão de pessoas em vulnerabilidade social, só conseguimos resolver o problema de capital humano em um médio prazo se a gente conseguir essa população”, disse.

O presidente do parque tecnológico conta ainda que essa é uma oportunidade para que as pessoas em classes sociais mais baixas tenho acesso ao conhecimento necessário para atuar no Porto. “Recife é uma cidade majoritariamente pobre e quem vem das classes baixas para o Porto vem das cotas das universidades. A gente é o terceiro maior setor de serviço da cidade, só perdemos para engenharia e saúde, o nosso objetivo final é resolver a vida das pessoas”, declarou Pierre.

As aulas do curso serão realizadas no Laboratório de Objetos Urbanos Conectados (LOUCo), um ambiente do Porto Digital pensado em desenvolver a experimentação, desenvolvimento e prototipagem em fabricação digital e internet das coisas (IoT), coordenado por Léo Lima. O projeto é feito ainda em parceria com o Instituto Memaker, idealizado por Mônica Bouqvard.