Pedreiro suspeito de compartilhar pornografia na internet é preso pela PF

Policiais encontraram dois discos rígidos e um celular após uma perícia preliminar detectar o material pornográfico no computador do homem

Perícia preliminar identificou o material em computador do suspeito - Divulgação/Polícia Federal

Um pedreiro de 31 anos foi preso em flagrante pela Polícia Federal (PF) em Timbaúba, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Segundo a polícia, ele é suspeito de compartilhar pornografia infantil na internet. Com ele, os policiais encontraram dois discos rígidos e um celular após uma perícia preliminar detectar o material pornográfico no computador do homem.

Após se apresentar na PF, o homem foi liberado após pagar fiança no valor de quatro salários mínimos - R$ 4.180. Ele responderá ao processo em liberdade e está à disposição da Justiça Federal. A prisão, realizada pela Operação Help IX, do Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos (GRCC), ocorreu na manhã dessa terça-feira (3) e foi divulgada pela PF nesta quarta-feira (4).

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As investigações começaram em 2019 e identificaram que o suspeito, que trabalha em uma empresa no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, estaria compartilhando e armazenando em seu computador aproximadamente 640 arquivos de imagens ou vídeos contendo cenas de sexo explícito ou pornográficas envolvendo criança ou adolescente.

Com as informações das suspeitas, duas equipes de policiais federais cumpriram dois mandados de busca e apreensão expedidos pelos Juízos da 4ª e 25ª Varas Federal do Recife e de Goiana, na Zona da Mata Norte. As ordens judiciais foram cumpridas na empresa onde o homem trabalha e na casa dele. Segundo a PF, no endereço da empresa não foi encontrado nenhum material suspeito. Todo os arquivos foram achados no computador que estava na casa dele.

No interrogatório, o homem informou que há cerca de um ano começou a baixar arquivos de pornografia infantil na internet depois de "se aperfeiçoar como usuário na deepweb". Ele ainda afirmou que não sabia que estava disponibilizando os arquivos de pornografia infantil na internet com imagens e vídeos contendo cenas de sexo explícito ou pornográficas envolvendo criança ou adolescente.

O pedreiro ainda negou ter molestado alguma criança. Por fim, disse que nunca foi preso ou processado anteriormente. Caso condenado o suspeito poderá pegar de um a quatro anos de reclusão. O crime de armazenamento de material pornográfico infantil consta no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente.