Derlis Alegre relata rotina difícil, mas diz estar ansioso para estrear pelo Santa

O paraguaio desembarcou no Recife na última segunda (16), um dia antes da Cobra Coral suspender as atividades em decorrência da Covid-19

Derlis Alegre - Divulgação

Competições paradas, treinos suspensos e contratempos para manter a rotina longe das quatro linhas em virtude do novo coronavírus. Se todo esse cenário está sendo difícil de ser encarado pelos atletas que nasceram e vivem no Brasil, quem dirá para quem precisa se adaptar à nova realidade longe de casa e da família? Essa é a situação de Derlis Alegre, jogador recém-contratado pelo Santa Cruz. O paraguaio desembarcou no Recife na última segunda-feira (16), um dia antes da Cobra Coral anunciar a suspensão das atividades do departamento de futebol. Em contato com a Folha de Pernambuco, ele relatou como tem sido sua rotina de treinos em casa e, apesar do momento de incerteza, disse estar ansioso para estrear com a camisa coral.

“Estou fazendo o que posso no meu apartamento, já que não podemos sair, mas está muito complicado. Quando tudo isso chegar ao fim, faremos um recondicionamento físico para ficarmos bem outra vez", contou o paraguaio. Mesmo sem jogar desde o final do ano passado, diferente do restante do elenco coral, que vinha de boa sequência no Campeonato Pernambucano, com sete vitórias e um empate, o jogador de 26 anos acredita que neste momento a dificuldade de manter o condicionamento físico se materializou para todo o grupo, por isso não enxerga maior pressão sobre si, uma vez que, segundo ele, todos estão no mesmo barco, dando seu máximo para manter uma rotina, ainda que reduzida, de treinos de casa.

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Assim como os companheiros, o paraguaio segue a cartilha de orientações desenvolvida pela comissão técnica do clube. Mas antes disso, o atacante chegou para suprir uma das principais carências do elenco coral, pelos lados do campo. Acostumado a atuar pela ponta direita, o último clube de Derlis foi o Nacional do Paraguai, clube pelo qual disputou 16 partidas no ano passado e não marcou nenhum gol. Enquanto não chega a hora de mostrar sua desenvoltura com a camisa tricolor, o atacante já fala do apreço que sente pela Capital Pernambucana, acompanhado da ânsia de jogar pela primeira vez fora de seu país de origem, com a camisa do Santa Cruz, clube o qual já procurou saber o que há de principal patrimônio: a torcida.

“Recife é muito bonito. Estou gostando bastante da cidade e estou me adaptando rápido. As pessoas daqui são muito motivadoras. Sinceramente, estou ansioso para estrear (com a camisa tricolor). Vi vídeos dos torcedores nas arquibancadas, com muita gente. Isso é a coisa mais linda que existe no futebol. Quero ganhar tudo o que for possível aqui e colocar o clube onde ele merece estar”.