A importância da hidratação das mãos

Em tempo de pandemia do novo coronavírus, as pessoas buscam se proteger do contágio

Com as mãos, tocamos nosso corpo e cumprimentamos as pessoas - Divulgação

A higienização das mãos é uma das principais formas de prevenção às doenças causadas germes, bactérias, vírus, porém lavá-las constantemente ou usar o álcool em gel muitas vezes ao dia pode causar reações adversas à pele. Em tempo de pandemia do novo coronavírus, associar a limpeza das mãos à hidratação pode ser uma alternativa para evitar dermatites e ressecamento, como explicam as médicas dermatologistas Ana Carolina Perdigão e Ana Cristina França.

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A dermatologista Ana Cristina orienta que, acima do uso do álcool em gel a 70%, está o ato de lavar as mãos com água e sabão. "A orientação mais importante é que a gente higienize as mãos com água e sabonete. O álcool é para aquelas situações em que não se pode, de forma alguma, lavar as mãos", explica.

Ana Cristina esclarece que algumas pessoas podem ter dermatite de contato, dermatite atópica e várias outras reações de pele com o uso do sabão ou sabonete e recomenda para, "depois de lavar as mão, usar hidratante."

Para quem está em locais sem acesso à água e sabão, o recomendado é o álcool a 70% em forma de gel - "O álcool em gel já foi formulado dessa forma para ser menos irritante para pele", explica a médica Ana Carolina Perdigão. Segundo a dermatologista, é muito comum que, na composição do álcool em gel, contenha alguma substância que hidrate a pele, como glicerina ou aloe vera. Ana Carolina ressalta que, apesar dessa combinação, o produto continua com sua eficácia na higienização das mãos, mas que o uso constante pode causar algum tipo de irritação às mãos mesmo com substâncias hidratantes na fórmula. Nesse caso, dá para usar um creme hidratante à parte quando as mãos estiverem secas.

Outra recomendação da médica é sobre a porcentagem do álcool. "Não é necessário - contra o novo coronavírus - usar uma porcentagem maior que 70%. Quando se aumenta a concentração do álcool, torna-se o produto mais inflamável, com maiores risco de acidentes.", alerta Ana Carolina Perdigão.

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