Trio de Ferro da Capital se posiciona sobre o dia Internacional de Combate à LGBTfobia

Sport, Santa Cruz e Náutico ressaltaram a importância do respeito à orientação sexual de torcedores e torcedoras nas arquibancadas e na vida

Torcidas do Trio de Ferro - Divulgação

O dia 17 de maio marca o dia Internacional de Combate à LGBTfobia - aversão a lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Ainda imersos em uma sociedade com tantos atos discriminatórios a serem quebrados, são grandes as dificuldades de torcedoras e torcedores LGBTs nas arquibancadas, espaço ocupado majoritariamente por homens heterossexuais, que ainda reproduzem em cânticos, gestos e palavras narrativas que incentivam ao preconceito à Comunidade. Muitos, receosos por suas vidas, sequer chegam a conhecer o time do coração de perto. Em alusão à data, que é símbolo de mais um dia de luta e resistência, Sport, Santa Cruz e Náutico postaram mensagens de apoio à causa.

“Homofobia é crime. Denuncie: disque 100”, escreveu o Leão da Praça da Bandeira. “Essa luta também é nossa! Respeitar é um dever de todos nós. Vamos dizer não ao preconceito”, se colocou o Tricolor do Arruda. O Timbu, além de uma mensagem, produziu um vídeo em que uma torcedora e um torcedor aparecem expressando o amor pelo Náutico e pedindo respeito.

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“A cada 16 horas, entre 2011 e 2018, uma pessoa perdeu sua vida vítima de LGBTfobia no Brasil. Gente que chora, que aplaude e que torce pelo seu time. Igual a você. Que querem nada mais que o direito de viver em paz, dentro e fora dos estádios. Não é favor, é obrigação. LGBTfobia é crime. Disque 100!”, destacou o clube alvirrubro.

Vale lembrar que desde o dia 13 de junho de 2019, a LGBTfobia é considerada crime no Brasil. A conduta discriminatória está enquadrada na Lei de Racismo, de número 7716/89, que, inclusive, é um crime inafiançável e imprescritível, e pode ser punido com um a cinco anos de prisão e, em alguns casos, sob pagamento de multa.