Justiça ordena que garagem de remo do Náutico seja leiloada

Motivo é uma dívida trabalhista com o ex-treinador alvirrubro, Givanildo Oliveira

Givanildo Oliveira - Anderson Stevens/Folha de Pernambuco

Por conta de uma dívida trabalhista avaliada em mais de R$ 500 mil com o técnico Givanildo Oliveira, o Náutico foi intimidado pela 5ª Vara do Trabalho do Recife a leiloar o prédio utilizado como garagem pelo departamento de remo, localizado no bairro de Santo Amaro, no Recife. O patrimônio alvirrubro em questão está estimado em mais de R$ 3 milhões.

"Recebemos hoje a intimação da 5ª Vara comunicando o leilão (em modo online) em primeira praça no dia 20 de julho e, caso não tenha arrematante, no dia 11 de agosto", informou o vice-presidente jurídico do clube, Bruno Becker. "Ainda não houve contato entre as partes. Vamos trabalhar para suspender o leilão. Paralelo a isso, tentaremos um acordo que seja bom para ambas as partes. No caso do Náutico, algo que caiba dentro do orçamento", completou.

A ação é referente a uma cobrança do treinador por um débito de 2016, durante sua passagem no comando clube na Série B, envolvendo dívidas de salários atrasados, indenizações por não recolhimento do FGTS e férias proporcionais.

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