Donos de equipes da NBA aprovam retomada da temporada em complexo da Disney

O projeto de retomada da temporada, suspensa desde 12 de março devido à pandemia de coronavírus, obteve sinal verde com 29 votos a favor e um contra

Kevin Durant, astro da NBA - AFP

Os donos das equipes da NBA aprovaram o plano da liga de retomar a temporada 2019/20 no final de julho no complexo esportivo Disney World em Orlando (Flórida), quase por unanimidade nesta quinta-feira, informou a mídia americana.

"O Conselho de Governadores da NBA votou pela aprovação do formato da liga de 22 equipes para reiniciar a temporada 2019-2020 em Orlando", disse o jornalista Adrian Wojnarowski da ESPN, rede que transmite a NBA. O projeto de retomada da temporada, suspensa desde 12 de março devido à pandemia de coronavírus, obteve sinal verde com 29 votos a favor e um contra, segundo relatos coincidentes.

De acordo com a mídia digital The Athletic, o plano prevê que a competição comece no dia 31 de julho, como estava previsto. As equipes começariam os treinos formais em 30 de junho e viajariam para Orlando no dia 7 de julho. O objetivo da liga é que a temporada 2020/21 comece em 1º de dezembro, observou o The Athletic.

Leia também:
Série da Amazon sobre Fifagate mostra dirigentes corruptos e caricatos
Mesmo com volta de treinos agendada, futebol pernambucano segue com cenário incerto

De acordo com esta mídia, o único voto contra o plano da liga veio do Portland Trail Blazers. As 22 equipes que competirão em Orlando são as 16 franquias que ocupavam as vagas dos playoffs no momento da suspensão, além das outras seis que estavam a menos de seis vitórias de distância dessas posições. Uma dessas seis franquias é o Portland Trail Blazers.

O formato do final da temporada prevê que, antes dos playoffs, serão disputadas algumas partidas da fase regular pendentes (8 para cada equipe) e um possível mata-mata entre as franquias que terminarem em 8º e 9º lugar na classificação de cada conferência para obter a última vaga para a pós-temporada.

Assim, a NBA poderia anunciar oficialmente seu retorno em uma semana de grande turbulência nos Estados Unidos, com os maiores protestos das últimas décadas ocupando as ruas devido ao assassinato do afro-americano George Lloyd pela polícia de Minneapolis. As manifestações foram fortemente apoiadas por jogadores e equipes da NBA.