Futebol

Náutico retoma treinamentos presenciais no CT Wilson Campos

Trabalho teve a presença do zagueiro Camutanga, que se recupera deu uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo

Camutanga, zagueiro do Náutico - Caio Falcão/CNC/Divulgação


De volta ao CT Wilson Campos. Nesta segunda (15), o Náutico retomou os trabalhos presenciais, após autorização do Governo de Pernambuco, que adicionou os treinos dos times profissionais de futebol no Plano de Convivência das Atividades Econômicas com a Covid-19. O clube resolveu dividir a reapresentação em quatro partes, sendo duas delas pela manhã e duas pela tarde, cada uma contendo um grupo de quatro a sete jogadores. Na primeira, o destaque foi o retorno de um velho conhecido da torcida alvirrubra que se recupera de lesão.

O zagueiro Camutanga apareceu no gramado do CT para dar seguimento ao trabalho de transição física. O jogador se se recupera deu uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, sofrida em outubro do ano passado. A ideia é que ele consiga ficar à disposição do técnico Gilmar Dal Pozzo em julho, em um provável início da Série B.

 

Quem também esteve logo cedo no batente foi o lateral-esquerdo Willian Simões. "Fiquei feliz de voltar a fazer o que mais amo. Prazer enorme pisar no campo, ter contato com a bola. Estava na expectativa para que esse dia chegasse logo e agora é dar continuidade ao trabalho", declarou o jogador, revelando como foi o período de três meses afastado das atividades presenciais.

"Treinar sozinho é completamente diferente do que treinar com companheiros. A intensidade dos exercícios é outra. Não via a hora de voltar logo, trabalhando forte. Foi uma experiência que eu não espero passar novamente. Agora, eu quero continuar firme aqui para voltarmos bem às competições. Como estávamos trabalhando em casa, a gente estava mantendo um preparo de 60%, 70%. Acho que em duas semanas, nós conseguimos entrar em uma boa forma física", completou. 

O preparador físico do clube, Cristiano Amorim, explicou como será o trabalho inicial pós-retorno. "Dividimos os atletas em quatro grupos. Vamos conversar com os fisiologistas para saber os dados do GPS, para focar na parte física e complementar com a parte técnica. Fizemos essa programação até o domingo. Falamos com Gilmar (Dal Pozzo, treinador) e explicamos que, como eles estão parados há muito tempo, seria difícil voltar logo aos trabalhos com bola, além das recomendações de evitar aglomerações. Converso bastante com os outros preparadores, Walter Grassman e Aaron (Bac), e o fisiologista, Bruno Simões. Queríamos um mês (de treinamentos antes dos jogos), mas acredito que em torno de 20, 25 dias eles estarão em um ritmo bom", afirmou.